A
vida é boa e fácil. Realmente é. Realmente é. Vamos falar sobre isso hoje, o
motivo pelo qual ela parece difícil, o motivo pelo qual às vezes vocês a tornam
difícil. Mas, na verdade, ela é bem fácil.
Vou
pedir que sintam isso um instante. A vida é fácil. Ah,
vocês podem me dar milhares de razões pelas quais ela não é. Vocês podem me
falar do seu passado. Podem compartilhar suas preocupações quanto ao futuro.
Mas ela é fácil. Realmente é. A
pergunta que tenho pra vocês é: Conseguem lidar com isso? Eh, antes que
respondam, quero que realmente sintam. Será que vocês conseguem lidar com a
vida sendo fácil, abundante, livre e diferente? Conseguem lidar com isso?
[David sussurra que sim.] Vocês
dizem que sim, mas evidências provam o contrário. [Risadas] Só estou dizendo.
[Adamus ri.] Será
que as pessoas aqui da primeira fileira foram embora? [Algumas cadeiras estão
vazias.] Disseram pra elas... Linda, você as assustou? Ninguém na frente...
[Uma mulher se levanta e vai sentar na primeira fileira.] Obrigado. Eu não
mordo. Eu cuspo. [Risadas] Solto fogo pelas ventas, mas não mordo. Mais alguém?
Primeira fileira. Primeira fileira. [Alaya vai se sentar lá.] Obrigado. Sim.
Eh, não aí com essas orelhas. [Alaya está com um chifre de rena, o que impede a
visão da câmera.]
LINDA:
Um acento ao lado.
ADAMUS:
Um ao lado. [Adamus ri.]
LINDA:
Obrigada. Obrigada.
ADAMUS:
Isso. São as [considerações] técnicas. [Risadas] A vida é fácil, mas vocês têm
que estar conscientes. É. [Ele senta numa dessas cadeiras.] Esta é pra mim. É.
[Algumas risadas] Oh!
LINDA:
Não, não. [Uma mulher já estava vindo se sentar nela.]
ADAMUS:
Me desculpe. Acho que é seu lugar. Obrigado. Bem, por causa do seu chifre
[falando com Alaya], você não pode sentar ali.
A
vida é fácil e é boa, e é pra onde estamos indo. É pra onde estamos indo. E
parece maravilhoso. Vocês dizem: “Ah, sim! É isso que eu quero.” Mas, pra
chegar lá, precisamos liberar algumas coisas. Precisamos ter uma visão – uma
visão! – da vida sendo fácil, porque ela é. Não
podemos cair na gravidade muito densa da consciência de massa. Na verdade, isso
é fácil, mas é desconfortável no início. Bem-vindos,
todos que estão acompanhando online. Vocês não adoram o Natal? Não
adoram a beleza do Natal? Deem uma geral da área do palco [falando com o
pessoal das câmeras]. Ah, Linda, você pode ficar sentada aí. Você é parte da
beleza natural. É.
LINDA:
Oh, você conquistou meu coração hoje. Ohhh. [Alguns aplausos]
ADAMUS:
Oh, eu amo o Natal. Sempre amei. Costumo ficar mais próximo, não apenas nos
Shouds, mas com vocês. Tendo a ficar mais por aqui na época do Natal, porque
vocês estão, ah, um pouco mais radiantes, um pouco mais tranquilos. O Natal,
uma época... a única época hoje em dia... em que os humanos acreditam em
mágica. Acreditam em algo especial acontecendo. Assistem a filmes de Natal
tristes, comoventes – alguns diriam bregas. Mas adoro me sentar com vocês
enquanto assistem ao filme “A Felicidade não se Compra”. (Filme de 1947,
dirigido por Frank Capra) É. Isso. Vocês, eu, a pipoca, lenços de papel, minha
echarpe e muitas lágrimas. [Algumas risadas] Adoro
o Natal, porque muitas vezes ele também lembra vocês do passado, quando as
coisas eram realmente bem mais mágicas no planeta. Em grande parte, isso se
foi. É uma era mental. Pode...
Por favor, fique à vontade [pedindo à Linda que se sente na cadeira dela]. E...
Sandra, será que preciso lembrar você toda vez? [Adamus ri.] O café com creme,
por favor, sem leite de cabra. [Algumas risadas]
Muito
mágico é o fim do ano. Talvez porque vocês tenham trabalhado duro o ano
inteiro, se estressado, duvidado e passado horas desgastantes no trabalho que
vocês talvez nem gostem, lidado com os parentes – bem, vocês têm que fazer
isso no Natal também –, mas é uma época do ano mágica, em que vocês baixam a
guarda um pouquinho. As criancinhas e mesmo alguns adultos acreditam em Papai
Noel. Vocês acreditam em coisas mágicas acontecendo. Vocês acreditam em
milagres. Milagres. Ah,
mais cedo, hoje, vi o que vocês chamariam de uma mulher sem teto, na rua aqui
na esquina, com um cartaz, é, um cartaz que dizia: “Preciso de um milagre.” Não
dizia: “Preciso de dinheiro.” É a primeira coisa. Dizia: “Preciso de um
milagre.” E sabem de uma coisa? Milagres acontecem. Milagres não vêm de uma
fonte angélica, do Espírito nem de nada disso. Milagres são, simplesmente,
coisas que vocês não entendem de outro modo. Vocês não sabem como aconteceu, e
não importa. Não importa saber os detalhes de como algo ou alguém veio pra sua
vida.
Um
milagre ocorre quando vocês estão dispostos a sair das velhas limitações,
quando estão dispostos a sair da mente, quando estão dispostos a sair do
personagem, desse personagem com o qual vocês tanto se identificam. De repente,
os milagres acontecem, porque vocês ficam mais abertos às energias que estavam
à sua espera. Simplesmente, à sua espera. Está tudo aí. É
por isso que digo que é fácil. Eu uso o termo “Kasama”, que alguns
traduziriam por “Kismet”, que significa destino, mas não o destino comum
e linear. Kasama é o destino da alma. Falamos
sobre isso, recentemente, no Keahak. O destino da... [Sandra leva o
café.] Sério? Copo de papel pro seu chefe?! De papel? Copo de plástico? Faça-me
um favor! [Ele entrega o copo pra trocar.]
EDITH:
Meu irmão, deixa isso pra lá! [Risadas]
ADAMUS:
Não. Vou contar uma história pra você, Edith. Vou contar uma história pra você.
Por favor [falando com Sandra], de louça pelo menos. De cristal de preferência.
É. [Adamus ri.] Vou contar uma história pra você, cara Edith. Você ouviu parte
dela de Cauldre [na abertura], mas é verdadeira.
O
barco no Nilo que estava na doca não era adequado à minha ressonância. Agora,
podíamos ter nos sentado lá, todos os 70, e suportado o barulho, suportado o
desconforto, mas por quê? Por quê? Era tão simples quanto dizer: “Mudem de
barco.” Simples assim: “Mudem de barco.”
“Café
numa xícara de louça.” “Eu Sou o que Sou.” “Vida abundante.” Por que não?
Por
que, Edith, que falou em voz alta e agora recebe o peso das minhas energias...
Por que, Edith, você admite menos que o melhor pra Edith? Por quê? Vamos
precisar do microfone. Não vamos ficar perdendo tempo. Preciso do meu café, do
microfone. Fique preparada pro quadro. [Ele fala com Linda.] Microfone, sim,
por favor. Por favor, se apressem pra me ajudar aqui.
LINDA:
Deus me livre!
ADAMUS:
Então, Edith, por que você admite menos... Venha cá, Edith, se puder. Traga a
cadeira.
LINDA:
Ohhh, ohhh!
ADAMUS:
Ohhhhh!
LINDA:
Ohhhh!
EDITH:
Edith, uma estrela no mundo inteiro. [Edith caminha até o palco.] Existe uma
coisa agora conhecida como “Fator Edith” entre os Shaumbra! [Risadas]
LINDA:
Ohhhh!
ADAMUS:
Por favor, sente-se. Não precisa ficar em pé. Sente-se.
EDITH:
Sério?
ADAMUS:
Viram?! É o que estou dizendo.
EDITH:
Tudo bem! Tudo bem! Tudo bem! [Ela senta na cadeira dele, que ele ofereceu.]
ADAMUS:
Ofereci...
EDITH:
Não sei se consigo subir aí.
ADAMUS:
A cadeira de um rei e ela pergunta se é sério.
Agora,
Edith...
LINDA:
Geoff, é uma tortura!
ADAMUS:
Edith, por que você admite menos que o melhor em sua vida? Por que você aceita menos
que o melhor?
EDITH:
É uma excelente pergunta.
ADAMUS:
Eu sei. Fui eu que fiz.
EDITH:
Eu gostaria de saber a resposta.
ADAMUS:
Ohh. Oww!
LINDA:
Ohhhhh! [Lamentos e comentários da plateia]
ADAMUS:
Ohhh! Eu sei, mas chegou muito perto.
LINDA:
Edith!
ADAMUS:
Pertinho...
Edith,
você sabe, sim, e esse é o problema. Você sabe, mas se recusa a ver. Você não
tem visão.
Bem, se tem visão, é a visão da Edith.
LINDA:
Ohhh!
ADAMUS:
“Mudem de barco.” [Adamus ri.] Não me importo. Não me importo e nem vocês
deveriam. Por que você vem pra estas reuniões todo mês?
EDITH:
Porque eu adoro. Eu me divirto. Eu acredito nelas.
ADAMUS:
Sei.
EDITH:
Acredito na iluminação, na percepção.
ADAMUS:
Ótimo.
EDITH:
Na total consciência do corpo.
ADAMUS:
Sim, e em todo o resto.
EDITH:
Isso.
ADAMUS:
Mas está tudo do lado de fora. Quero isso dentro da Edith da próxima vez que
conversarmos assim. Quero isso incorporado na Edith.
EDITH:
Pensei que estivesse.
LINDA:
Ohh!
ADAMUS:
Não nessa Edith com quem falei antes! Não nessa Edith que aceita menos que o
melhor pra si mesma e sua vida. E, falando com todos vocês, vocês têm uma
pequena Edith em vocês. [Adamus ri.] Vocês todos têm esse “permitir menos que o
melhor”. Por quê? Por quê? Bem, vamos falar sobre isso hoje. É um começo
perfeito. Permitir
menos que o melhor – dinheiro, saúde, relacionamentos, filhos. Devemos
continuar ou você já entendeu? Nada menos que o melhor.
EDITH:
Entendi, mas quisera eu ter uma solução.
LINDA:
Hummmm.
EDITH:
Bem, você não quer que eu minta, quer?
ADAMUS:
Bem...
LINDA:
Eu quero!
ADAMUS:
... de certa forma... [Muitas risadas]
EDITH:
Você está certa, Linda.
ADAMUS:
Agora, isso leva à pergunta... prontinha aqui comigo. Isso leva à pergunta:
Qual é a mentira? Qual é a mentira, Edith? Você diz que não quer mentir pra
mim. Eu acho que você está mentindo pra mim e, mais que isso,
mentindo pra si mesma. Quando
você diz que não sabe... Você mente quando diz que não quer mentir pra mim,
porque você está mentindo. Você está mentindo quando não se
permite ser quem você realmente é. E é muito fácil. É muito fácil, mas algo a
impede disso. E você me deu permissão pra ser cruel com você, se necessário, e
adorável, quando é preciso. Você me deu permissão pra mostrar onde você se
deixa ser cega, tapada. Quando você diz isso pra si mesma e pro público ao
redor do mundo – se olhar na luzinha vermelha daquela câmera; o mundo está
assistindo –, você dá permissão pra que eu exponha a mentira. E a
mentira é: “Eu não sei.” Você sabe, sim. E essa vai ser a coisa mais difícil
pra você superar, e a coisa mais linda. E é muito fácil. Então,
por favor, minha querida, por favor. Acabam considerando isso, pode-se dizer,
uma questão de merecimento, mas é, na verdade, uma questão de visão, visão para
a Edith. E a visão é ter café numa caneca de porcelana. [Ele pega a caneca.] É
uma coisa pequena, Edith, mas que vale muito a pena. [Adamus dá um gole no
café.] Ahhh! [Algumas risadas] É um café sensual que simplesmente não pode ser
saboreado num copo de papel, só em porcelana. É
o “mudem de barco” e não querer saber. Comandar, não se preocupar. Cauldre,
Linda, os outros, Lucia, se preocuparam quando eu disse: “Mudem de barco.” Não
quero saber dos detalhes. Eles não me afetam. E não vou ficar numa dúvida cruel
com relação ao pessoal do barco que tem que fazer seu trabalho, ao que o
capitão vai dizer nem se está dentro das regras. Não quero saber, e vocês não
deveriam querer também. Não deveriam. Este
ano – este próximo ano, Edith – é um tempo de realização. É um tempo de
integração. E a pergunta que eu tenho, que Metatron fez há tempos: Você está
pronta?
EDITH:
Estou pronta...
ADAMUS:
Pare bem aí. Ahh, já ia aparecer um “mas”.
TRÊS PEDIDOS
Edith,
questão. Papai Noel é real, veja bem. Não, Papai Noel é real. Sempre que há uma
crença da consciência de massa em algo.... No demônio. O demônio é bem real,
porque há pessoas suficientes que acreditam nele. Elas o criaram. É como uma
realização da consciência de massa. É assim que os Mestres Ascensos podem criar
uma alma coletiva. É muito fácil. Então, se pessoas suficientes acreditam em
Papai Noel, Papai Noel é real.
EDITH:
Certo.
ADAMUS:
E pode realizar coisas. Não estou falando sobre ser apenas real, vejam bem,
quando pessoas suficientes acreditam nele, mas estou falando de Papai Noel, de
fato, realizando coisas. Os milagres e a mágica de Papai Noel e os elfos
acontecem. Realmente acontecem.
Então,
Edith, sabendo disso, você pode fazer três pedidos pra Papai Noel. O que você
vai pedir? Seus três desejos.
EDITH:
Uma vida de ahmyo.
ADAMUS:
Uma vida de ahmyo. Tudo bem.
EDITH:
Abundância e prosperidade grandiosas e gloriosas.
ADAMUS:
Ótimo.
EDITH:
Saúde grandiosa e gloriosa.
ADAMUS:
Certo.
EDITH:
E...
ADAMUS:
Eh, três. Três. [Adamus ri.]
EDITH:
Oh.
ADAMUS:
Não abuse da sorte com o Papai Noel!
EDITH:
Oh, sabedoria. Eu gostaria de mais sabedoria.
ADAMUS:
Papai Noel não é bobo! Ele sabe contar até três. [Risadas]
Tudo
bem, uma vida de ahmyo. Ele não pode dar isso pra você. Você tem
que dar isso pra si mesma. É mais fácil, de fato, do que pedir que Papai Noel
lhe dê. Extrema
abundância – Papai Noel pode ajudar com isso, sim, porque basta você permitir,
que vai continuar sempre vindo. Não importa se é de Jesus, do Papai Noel, de
mim ou de outro qualquer, vamos continuar trazendo esses presentes. Vamos
continuar trazendo a energia. Vamos continuar trazendo a energia para a extrema
abundância. Sim. E
saúde. Saúde. Ahh, sim. A maior parte depende de você. Papai Noel não tem muita
influência nisso. A maior parte depende de você.
EDITH:
Eu achava que tudo dependia de nós, que nós fôssemos os criadores mestres.
ADAMUS:
Vocês são. Vocês são. Mas daí as energias costumam vir de outros. Com o corpo,
meio que é só com vocês. Vocês trazem essas energias. Muitas das outras coisas
vêm de fora. Mas o corpo é uma coisa muito pessoal. E vou lhe dar esta dica:
Não trabalhe pra curar o corpo. É sério.
EDITH:
Não trabalho.
ADAMUS:
Eu sei.
EDITH:
Está curado.
ADAMUS:
Está curado. Bem, de fato... Vamos passar para além do corpo físico que vocês
conhecem agora. Vamos passar pra esse corpo de luz. Então, meio que vamos além
disso. Com o corpo de luz, meio que não se considera o velho corpo físico. Não
vamos consertar o velho – não o “velho corpo” que está em “vocês”, mas o corpo
a que se acostumaram. Então, ótimo. Obrigado. E obrigado por me tolerar.
EDITH:
Eu amo você e eu tolero você.
ADAMUS:
Obrigado. Obrigado. [Algumas risadas]
Agora,
querida Linda... [Aplausos da plateia] Obrigado.
Vamos
continuar com isso, seguindo com a plateia, por favor. Papai Noel. Façam três
pedidos. O que vão pedir? Seus três desejos. Se puder se levantar... Sim?
RICKI
(MULHER): Meus três desejos... Vou tentar não repetir os da Edith.
ADAMUS:
Sim. Não é difícil, todo mundo quer repetir o que Edith diz. [Adamus ri.]
RICKI:
É claro.
ADAMUS:
Citar Edith. Sim.
RICKI:
Bem...
ADAMUS:
Faça três pedidos.
RICKI:
Quero que o próximo ano seja um ano mágico...
ADAMUS:
Certo.
RICKI:
... onde coisas incríveis e maravilhosas aconteçam.
ADAMUS:
Tipo o quê?
RICKI:
Pra mim, saber dentro de mim que Sou um Mestre Ascenso e que estou exatamente
onde preciso estar, fazendo o quero fazer.
ADAMUS:
Ótimo.
RICKI:
Quero resolver minhas questões com a família. Amo minha família e ainda me
sinto muito dependente dela, ou eles são muito dependentes de mim, e preciso
ficar mais comigo mesma. E quero estar – é uma coisa humana pessoal –, quero
viver no lugar perfeito pra mim.
ADAMUS:
O que isso significa?
RICKI:
Significa que estamos tentando entender se vamos permanecer onde moramos no
momento ou mudar pra um lugar diferente ou o que vamos fazer.
ADAMUS:
Ótimo. Certo. Papai Noel pode ajudar um pouquinho com algumas dessas coisas.
Particularmente, a mudança e a parte física da coisa, porque, como sabem, a
mudança... Uma vez que vocês se decidem ou ela vem pra vocês, essa é a parte
fácil... Mas, para a mudança física, Papai Noel tem muitos ajudantes que
podem auxiliar nesse ponto.
RICKI:
Seria ótimo.
ADAMUS:
Sim, sim. Iluminação, mestria – tudo isso depende totalmente de você. Papai
Noel não pode ajudar aí. Na verdade, odeio dar a notícia; Papai Noel é muito
mágico, mas não é um Mestre Ascenso. [Algumas risadas; alguém faz “aww”.] Ele
não quer saber.
RICKI:
Uma vez que nós o criamos, faz sentido.
ADAMUS:
Sim, sim. É. E não só “nós”, mas a consciência de massa, os humanos e todo o
resto. Eles não acreditam em Mestres Ascensos. Cara, vamos chocá-los no ano que
vem. [Adamus ri sozinho.] Foi engraçado.
RICKI:
É.
LINDA:
Ha, ha, ha, ha!
ADAMUS:
Não acreditam, mas vai acontecer. Ótimo. Muito obrigado.
LINDA:
Mais?
ADAMUS.
Ah, sim. É minha preparação. Três pedidos pro Papai Noel.
STEPHAN:
Bem, eu queria fazer mais três pedidos. Então, um pedido é poder fazer mais
três pedidos quando eu quiser. [Risadas]
ADAMUS:
Na verdade, Papai Noel tem uma pequena cláusula. Tem uma cláusula. Sim, é por
isso que, em inglês, ele é chamado de Santa Claus. Não, você só pode fazer
três. O primeiro pedido não pode ser 20 outros ou mais. Ele não é bobo. Você
vai perceber que ele tem tudo bem amarrado.
Não, você só pode fazer três. Pode
contá-los.
STEPHAN:
Tudo bem. A oportunidade da minha vida. Certo.
ADAMUS:
É, veja, o motivo disso é bem simples. Vocês fariam pedidos infinitamente, e
nunca agiriam em favor de nenhum. Vocês diriam: “Tenho um monte de pedidos
concedidos, e agora não preciso fazer nada.” É a sua vez agora. Você pode fazer
três pedidos e tem cerca de 42 segundos pra fazê-los ou perderá essa chance.
Simples assim!
STEPHAN:
Um pedido é que estou esperando por uma decisão com relação ao meu green
card. Quero saber se... deve acontecer algum dia, então, é meio como se...
ADAMUS:
Ah, já aconteceu. Certo.
STEPHAN:
Certo. Ótimo.
ADAMUS:
Está feito.
STEPHAN:
Que legal!
ADAMUS:
Está feito. Não é ótimo?
STEPHAN:
Adorei!
ADAMUS:
Só assim. Não fui eu que fiz.
STEPHAN:
Sim, antes de eu vir pra cá.
ADAMUS:
Eu influenciei ou despertei isso em você. Então, ótimo.
STEPHAN:
Outro seria uma coisa prática, como vender uma das minhas empresas...
ADAMUS:
Ótimo. Ótimo.
STEPHAN:
... por muito dinheiro.
ADAMUS:
Ótimo. Fico feliz que tenha qualificado isso. Ótimo. Então, ter lucro.
STEPHAN:
Isso.
ADAMUS:
Ótimo. Certo, está feito. Pronto.
STEPHAN:
Perfeito.
ADAMUS:
É.
STEPHAN:
O que mais?
ADAMUS:
O tempo está se esgotando.
STEPHAN:
O tempo está se esgotando. Tudo bem.
ADAMUS:
Qualquer coisa. Invente algo. Rapidinho!
STEPHAN:
Humm...
ADAMUS:
Ehrrrr! [fazendo som de buzina pelo tempo esgotado]
STEPHAN:
Uma casa grande no ano que vem. Uma casa grande.
ADAMUS:
Certo. Uma casa grande. Casa grande.
STEPHAN:
Cinco quartos.
ADAMUS:
Cinco quartos. Você como dono?
STEPHAN:
Sim, por que não?
ADAMUS:
Mais alguém ficará na casa com você?
STEPHAN:
Sim!
ADAMUS:
Mais alguém vivendo lá?
STEPHAN:
Sim.
ADAMUS:
Muitas pessoas. Você tem uma comunidade.
STEPHAN:
Muitas pessoas. Uma comunidade.
ADAMUS:
Isso, isso! E vocês vão se sentar e cantar Kumbaya! Ehh... [Algumas
risadas]
Mas é a sua casa.
STEPHAN: É.
ADAMUS: É. Ótimo. Então, você pode expulsar essa
gente quando quiser.
STEPHAN:
Isso. Eu controlo...
ADAMUS:
Vamos fazer desta forma. Pra começar, é a sua casa. Tire todo mundo de lá agora
mesmo.
STEPHAN:
Certo. É a minha casa e então posso convidar as pessoas e...
ADAMUS:
A maioria delas não. [Adamus ri.]
STEPHAN:
Talvez não.
ADAMUS:
Estou tentando ajudá-lo aqui.
STEPHAN:
Certo.
ADAMUS:
Eh, sim, porque há uma tendência... Você precisa do seu próprio espaço.
STEPHAN:
É verdade.
ADAMUS:
Sim, é. Sei que é verdade. Eu não mentiria. Mas, enfim...
STEPHAN:
Essa é a parte boa de ter minha casa; posso fazer o que eu quiser. Então,
posso...
ADAMUS:
Sim, você pode, consigo mesmo.
STEPHAN:
Exatamente.
ADAMUS:
Tudo bem. Você pode dar um jantar de vez em quando, mas ninguém se mudando pra
lá...
STEPHAN:
Você está convidado.
ADAMUS:
Ah, obrigado. Ótimo. O que terá pro jantar? O que vai servir?
STEPHAN:
O que servir? Hum, filé mignon, vinho tinto.
ADAMUS:
Isso.
STEPHAN:
E... É. E depois....
ADAMUS:
Parece meio chato esse jantar até agora. [Adamus ri.]
STEPHAN:
Passo os detalhes depois.
ADAMUS:
Certo, excelente. Ótimos pedidos. Estão aí. Já aconteceram.
Agora,
vou pedir uma coisa pra você. Respire bem fundo e incorpore tudo isso. Está
feito, só assim. Foi preciso insistir um pouco, cutucá-lo pra expressar isso,
fazer com que verbalizasse isso, e saber se você realmente pediria essas
coisas. Com certeza. Você pode pedir o que quiser.
EDITH:
Nada de pratos de papel.
ADAMUS: Nada
de pratos de papel. [Risadas]
STEPHAN:
Tudo bem!
ADAMUS:
Vou sair fora, se o jantar for servido em prato de papel.
Agora,
já está feito, porque você teve a visão disso. Exigiu uma cutucada, mas está
feito. E é muito fácil. Essas coisas físicas – uma casa, vender seu
trabalho, um green card – muito fácil. Esses são pedidos pra
se fazer ao Papai Noel. Digo, ele é bom, você é bom nisso e eu
sou bom em ajudar a trazer isso, mas simplesmente acontece. Então,
daqui pra frente, você não se preocupa com os detalhes. Você não se preocupa em
como acontecerá. Você não se estressa com relação a isso. Você não planeja
nada. Mas você fica no momento. Quando o processo começar a se desenrolar,
quando começar a acontecer, você estará lá como Mestre gracioso, mantendo
apenas essas energias em movimento. Sem bloqueá-las. Sem ficar se perguntando
como aconteceu. Sem imaginar nada disso, mesmo que surjam alguns contratempos
pelo caminho.
STEPHAN:
Exatamente.
ADAMUS:
Ah! Se, de repente, seu advogado chegar e disser: “Temos um problema aqui.”
Você respira fundo e pensa, ou diz: “Não, você tem um problema. Eu não. Já está
feito, agora faça acontecer.”
STEPHAN:
Esse ano todo foi assim. Foi interessante. Foi assim: “Uau! Que ano
desgraçado!” Mas quando se olha por outro ângulo, foi assim: “Uau! Foi mágica a
maneira como tudo funcionou de maneira perfeita.”
ADAMUS:
Tem a ver com o “e”! É o “e”.
STEPHAN:
Isso!
ADAMUS:
Foi um ano confuso – não tenho mais permissão de xingar online.
[Adamus ri.]
STEPHAN:
Papai Noel concede seu desejo. Você pode!
ADAMUS:
Mas foi um ano desafiador e, ah, que ano incrível.
STEPHAN:
É.
ADAMUS:
Sim. Sim. E o advogado liga e diz: “Temos um probleminha com o green
card.” E você respira fundo e diz: “E?”
STEPHAN:
Resolva!
ADAMUS:
“Não é problema meu!” É. Sim, lindo. Ótimo. Obrigado.
STEPHAN:
Obrigado.
ADAMUS:
Ótimo. Mais duas pessoas, querida Linda.
LINDA:
Mais duas?
ADAMUS:
Estou me preparando aqui.
LINDA:
Certo. Estou sentindo...
ADAMUS:
É, três pedidos pro Papai Noel, que é bem real. Bem real. Três pedidos.
LINDA:
[indo até alguém] Estou sendo chamada. Estou sendo chamada.
ADAMUS:
Sim, sim. Três pedidos.
LARRY:
Mais dinheiro! Mais dinheiro! Mais dinheiro! [Risadas]
ADAMUS:
Ótimo, ótimo, ótimo. Certo.
LARRY:
É isso.
ADAMUS:
E, meu caro amigo, vai acontecer. Agora...
LARRY:
Ótimo.
ADAMUS:
Agora, e... o que você vai fazer com ele?
LARRY:
Comprar muita merda. [Risadas]
ADAMUS:
Antes de responder a essa pergunta, lembre-se da história que eu contei – que
vai constar do meu livro, do futuro bestseller, grande sucesso,
Memórias de um Mestre – do estudante que recebeu um empréstimo do Mestre e
voltou um ano depois mais quebrado do que antes. Será que você será como ele ou
fará alguma coisa diferente pra... [Um celular toca; Adamus para e fecha a
cara.]
LARRY:
Quem se importa?
ADAMUS:
... energizar... [Toca novamente.] Fico com isso. Fico com isso. [Adamus ri.]
LARRY:
Alguém estava com o telefone ligado.
LINDA:
Não dê pra ele! Está maluca?! [Risadas] Não dê pra ele!
ADAMUS:
Preciso ligar pro Papai Noel.
LINDA:
[rindo] Desligue e sente em cima dele!
ADAMUS:
Papai Noel, Sheema foi uma menina má. Ela deixou o celular ligado no meio da
minha apresentação. Então, Noel, tire ela da lista.
Bom,
muito dinheiro, muito dinheiro, muito dinheiro. E o que você vai fazer com ele?
LARRY:
Gastar.
ADAMUS:
E?
LARRY:
Gastar!
ADAMUS:
E?
LARRY:
Gastar mais um pouco!
ADAMUS:
Tudo bem, até o quê? Até ficar totalmente liso?
LARRY:
Vou conseguir mais.
ADAMUS:
Ótimo. Obrigado.
LARRY:
De nada.
ADAMUS:
Obrigado. Sim. Sim, da minha boca pra sua. Eh, bem, não é bem assim, mas...
[Risadas]
LDINA:
Ohh! Ohh! Eww!
ADAMUS:
Ótimo. Ótimo. E espero ter deixado você, da outra vez, e muitos de vocês,
zangados o suficiente, chateados o suficiente comigo, indo pra casa dizendo
“Ah! Esse Adamus! Erghhh!”, só pra colocar as energias em movimento de novo.
Mais
uma pessoa, por favor.
LINDA:
Certo.
ADAMUS:
Papai Noel, três pedidos. O que vocês vão pedir? O que vocês vão pedir?
LINDA:
Oh, espere, espere! Temos que misturar. Homem, mulher; homem, mulher. [Ela ri.]
SHEEMA:
Oh!
ADAMUS:
Por quê? Que diferença faz?
LINDA:
Não. É só um joguinho.
ADAMUS:
Tudo bem.
SHEEMA:
Eu sou a garota má.
ADAMUS:
Que tal iluminado, não iluminado? Iluminado, não...
LINDA:
Oooohh!
ADAMUS:
Ohhhh! [A plateia também está fazendo “ohhh”.]
Prossiga,
por favor. Três.
SHEEMA:
Bem, a primeira coisa é que quero me tornar iluminada.
ADAMUS:
Sei.
SHEEMA:
Mas não acho que Papai Noel possa me ajudar com isso.
ADAMUS:
Não, não, não.
SHEEMA:
Eu quero uma casa.
ADAMUS:
Você quer uma casa?
SHEEMA:
Sim.
ADAMUS:
Ótimo.
SHEEMA:
Eu quero uma casa realmente bacana.
ADAMUS:
Sei, sei.
SHEEMA:
Tipo três, quatro quartos.
ADAMUS:
Certo. Sei. Talvez você possa se mudar lá pro Stephan.
SHEEMA:
Nãooo! [Eles riem.] Quero minha própria casa.
ADAMUS:
Obrigado. Oh! Sim. E o que mais?
SHEEMA:
Hum...
ADAMUS:
Isso já está feito. Certo. O que mais?
SHEEMA:
Bem, esse outro também é algo pessoal. Quero que meu lado criativo realmente
exploda e desabroche.
ADAMUS:
Por que não desabrochou?
SHEEMA:
Por que não?
ADAMUS:
É – bem, alô? [Adamus ri.] Eco, eco, eco. [Algumas risadas] Por que não
desabrochou?
SHEEMA:
Porque...
ADAMUS:
Aquela rena olhando pro farol do carro.
SHEEMA:
... estive meio ocupada, ponderando sobre minha iluminação.
ADAMUS:
Não são a mesma coisa? [Ela ri.] Não são a mesma coisa? Digo, você está
ponderando sobre ambas as coisas, foi o que eu quis dizer. [Ela ri novamente.]
Sem perceber nem uma nem outra. Mas não são a mesma coisa? A sua explosão
criativa, e também...
SHEEMA:
Está começando a desabrochar.
ADAMUS:
Começando.
SHEEMA:
É.
ADAMUS:
Lenta, mas seguramente?
SHEEMA:
Eu estava com medo.
ADAMUS:
Por quê? Você deveria ter medo de não ter isso.
SHEEMA:
Bem, sabe como é, quando ouvi minha voz pela primeira vez, tipo sete anos
atrás, foi tão inacreditável que isso me assustou.
ADAMUS:
Sim.
SHEEMA:
E parei de cantar por sete anos.
ADAMUS:
Oh. Você sabe o que vai acontecer agora, não sabe?
SHEEMA:
Bem, vou começar a cantar de novo.
ADAMUS:
Sim, bem agora.
SHEEMA:
Ah, não!!! [Risadas] Nãooo‼ [Alguns
aplausos] Bem, eu só...
ADAMUS: Natal
Branco, uma das minhas favoritas.
SHEEMA:
Nãooo, não, não, não, não.
ADAMUS:
[cantando] Lá, onde a neve cai...
SHEEMA:
Estou aprendendo a...
ADAMUS:
[continua cantando] ... Sinos... [A plateia canta junto.] festejam
a noite de Natal.Continue. Todos nós cantamos, agora é a sua vez.
SHEEMA:
Detesto essa música. [Risadas]
LINDA: Feliz
Navidad!
ADAMUS: Jingle
Bells. Qualquer coisa.
SHEEMA:
Tá, o negócio é o seguinte. A vida inteira, cantei com a garganta...
ADAMUS:
Distração!
SHEEMA:
Não, é verdade!
ADAMUS:
Distração. Não vou engolir essa facilmente... Por favor.
SHEEMA:
Não!
ADAMUS:
Você tem 30 segundos.
SHEEMA:
Mal sei vocalizar minha voz real.
ADAMUS:
Sei.
SHEEMA:
Mas prometo pra você que, em breve, virei cantar pra você.
ADAMUS:
Não caio nessa. Em breve é agora. Sei. Você quer a iluminação?
[Ela
pensa, enquanto a plateia também diz: “Cante.”]
Cante!
[Adamus ri.] Vá em frente. Público radical. “Canta! Canta! Canta! Canta! Canta!
Canta!”
SHEEMA:
Não!
ADAMUS:
Eu cantei. Não fui bem, mas cantei. [Ela ri.]
EDITH:
Ela é iluminada e é muito criativa. [Algumas risadas]
LINDA:
Você pode ser a próxima, Edith. [Mais risadas]
ADAMUS:
Está vendo, Edith? Edith, você está tentando socorrê-la aqui.
Você
[Sheema] tem esta linda oportunidade, no nosso momento Papai Noel, em que
outros estão, assim [estala os dedos], manifestando casas, dinheiro, negócios
vendidos com grande lucro [estala de novo], assim. É fácil assim.
Agora,
por que a hesitação? Você acabou de dizer que manifestou sua voz. Estou dizendo
pra deixá-la sair. Você disse que quer uma explosão de criatividade. Acho que
não. Acho que você quer ponderar. Acho que você quer brincar. Não acho que
queira aquilo. Vou levar o microfone pra você. É cantar ou nada. [A plateia
está dizendo: “Canta!”]
SHEEMA: Feliz
Navidad? [A plateia diz que sim.] Tudo bem. Vou tentar...
ADAMUS:
Depois, nós nos juntamos a você em determinado ponto.
SHEEMA:
Tudo bem. Mas isso... Minha garganta vai atrapalhar... Tudo bem? Então,
vamos...
ADAMUS:
Shh! Shh! Shh! Shh! Shh! Shh! Shh! Shh! Shh! Agora, estão vendo?! Estão vendo o
que quero dizer?! Oh‼ Eu disse que era muito fácil e eu disse que a vida é boa e...
[Ela
interrompe o Adamus e começa a cantar Besame Mucho; Adamus escuta
com um sorriso.]
Ahhhh!
[A plateia aplaude e alguém grita “bravo”; eles se abraçam.] Obrigado. Ah!
Adoro
como realmente atuamos. Nós realmente demonstramos, em vez de ficarmos só
falando, e eu percebo, às vezes, que tiro a Linda da zona de conforto, vocês da
zona de conforto. Mas foi simples assim. Você tinha acabado de fazer a
declaração de que um de seus desejos era essa expressão criativa, essa explosão
e a sua iluminação. Mas, ainda assim, quando teve a oportunidade: “Bem, vamos
ponderar. Vamos pensar sobre isso. Vamos conversar.”
É ESTA
Meus
caros amigos, chegando onde quero chegar: Compromisso. Cada um de vocês assumiu
um compromisso nesta existência de que seria esta. E mais nada. Mais nada.
Vocês assumiram um compromisso antes desta existência. Assumiram um compromisso
numa vida anterior ou num período entre existências. Quando eram bebês, vocês
tinham esse compromisso: “É esta, é tudo ou nada.” Aquele fogo enfurecido no
coração e no seu ser é o que os trouxe até aqui. Esse compromisso de que esta
é a existência – a existência; o
compromisso de que vocês não vão desperdiçá-la, de que vocês não vão permitir a
distração; o compromisso de que é esta – de que é tudo ou nada – está
lá dentro da veia. Presente em grande parte de tudo que vocês fizeram nesta
vida. É a única coisa.
E,
meus caros amigos, seja Papai Noel ou não, seja Adamus ou não, está aqui. Está
feito. Não há mais nada que precisem fazer. Não há mais nada que precisem
estudar. Chegou a hora de realizar o que já é. Usei
o termo “Kasama” no Keahak, recentemente. Vamos vivenciar isso, todos
nós, de diversas formas. É o que já está feito, já está aí. Quer seja a
iluminação, quer seja dinheiro extra no bolso, quer seja a sua saúde, o seu
corpo de luz ou o que for, está feito. Vem através de uma visão, através de um
desejo. Está aí. Não lá fora. A música [mencionando Sheema] não precisa ficar
mais no futuro em algum lugar. Aquela expressão selvagem de criatividade, de
abundância, de saber ou de simplicidade não precisa ficar lá fora, distante.
Nada precisa de esforço. Está aqui. Kasama é o destino da
alma.
Agora,
eu disse muitas vezes que não existe destino. Não existe sorte. Não em termos
lineares. Não há nada lá fora. Não existe aquela mão divina guiando sua vida e
fazendo as coisas acontecerem. Não existe um conselho angélico, nem seres
alienígenas ou seres subterrâneos, nem mesmo seres do governo que estejam
manipulando a sua vida. Não existe um destino externo, mas, sim, o destino da
alma. O que existe é o que está dentro de você, Edith. Já pronto. O
dinheiro – e dinheiro é só a ponta do iceberg... Mas a realização.
A realização. Fizemos...
Eu fiz... Eh, todos nós fizemos... um trabalho eficaz, nestes últimos cinco
anos, de capinação, de liberação, de afastamento daqueles que não estavam
empenhados. Não há espaço no Círculo Carmesim para os que não estão totalmente
empenhados em sua iluminação. Isto não é um espetáculo secundário. Não é um
entretenimento. Bom, é um entretenimento, mas... [Algumas risadas] É mais do
que um entretenimento. Não é apenas mais outra distração. É acoisa.
É a coisa. Como
eu disse a Cauldre e a alguns outros Shaumbra, é o ano, é a hora, é o momento
em que a pipoca começa a estourar. Ela estava aquecendo. Vocês sabem como é
quando colocam a pipoca na panela. Ela começa a aquecer e vocês ficam esperando
o milho começar a estourar. Particularmente, se estiverem com fome mesmo, for
tarde da noite, o filme já estiver passando e vocês quiserem que o milho
exploda logo num orgasmo criativo. E...
SART:
Isso! [Risadas e alguns outros gritos de “isso!!”]
ADAMUS:
Mas eu digo isso e começo nossa sessão de hoje dizendo que é realmente muito
fácil. E vocês ficam todos assim: “Isso, é. Ah, é fácil.” Mas, então, quando a
coisa chega até vocês, quando está bem aí, pronta pra ser realizada, vocês
começam com as desculpas e os “mas”, os “vamos esperar”, os “eu não sei” ou o
que for. Meus
caros amigos, Papai Noel é real, muito real. Pode-se dizer que Papai Noel está
dentro de vocês. Vocês ajudaram a criá-lo com suas maravilhosas crenças
infantis no Papai Noel. A
coisa está bem aqui, e estamos partindo pra realização dela. Não quero ouvir
mais desculpas, nenhum “mas”. Todas as ferramentas estão aqui, e basta deixar
explodir aquilo que vocês são. É. Uma linda explosão do Eu. Retornaremos
ao assunto daqui a pouco para falarmos mais sobre isso. Mas, agora, quero
contar minha última história do Livro Um da Série Memórias de um Mestre.
LINDA:
Ahh. Livro Um.
ADAMUS:
Livro Um. Sim, sim.
LINDA:
Ohhhh.
ADAMUS:
Memórias de um Mestre. E, por favor, notem que chamei de meu livro, mas é nosso
livro. São contos para ilustrar, demonstrar pontos muitos simples. As
pessoas vão assimilar? Algumas. Talvez mais do que algumas só. Isso mudará o
mundo? Não quero saber. Não importa. É divertido contar as histórias. É
divertido recapitulá-las. Quando conto a história, muitas vezes, vocês se
perguntam se estou realmente contando a história de vocês. Heh! É. Às vezes, é
o nome de vocês, às vezes, vocês se perguntam se eu só troquei o nome. São as
histórias de vocês.
Assim,
antes de prosseguirmos, eu gostaria de contar a história final do Livro Um de
Memórias de um Mestre. E,
a propósito, Cauldre se preocupa às vezes, talvez Linda se preocupe muito. Eles
dizem: “Adamus, é uma declaração e tanto dizer que o livro será um sucesso
absoluto.” Não, porque não estou desejando isso. Não estou tentando projetar
pensamentos positivos [cuspindo], porque isso não funciona. Já sabemos. Sinto
muito. Não funciona muito bem. [Algumas risadas] Não estou tentando salpicar
pozinho mágico. É muito simples, pra mim, dizer isso, porque eu vejo isso. Eu
sei. Já está aí. Já está publicado. Já se espalhou pelo mundo feito fogo na
mata. Já está traduzido pra muitas línguas. As editoras vão fazer fila na
porta, implorando à Linda por um contrato, e ela resistindo até conseguir
exatamente o que quer. Não
é um pensamento desejoso, e essa é a diferença. Essa é a diferença daquilo que
vocês têm feito na vida: “Eu espero que aconteça. Eu desejo ou eu terei
pensamentos positivos.” E não funciona. Não é muito eficaz. Vocês simplesmente
sabem que está aí. Eu vejo, então assim será. É
um jeito lindo de moldar sua realidade. Eu já vi; portanto, está lá. Portanto,
qualquer rumo que tomem as coisas, não importa. Talvez as coisas na vida não
tomem um rumo bom. Não importa. Vocês têm a visão, então, tudo muda. É,
de certa forma, jogar com o tempo e o não tempo. Ah, no Egito, tivemos
discussões adoráveis sobre o tempo. Experiências adoráveis fora do tempo. Sair
de uma consciência de restrições do tempo e perceber que já está feito. Não no
futuro. Não daqui a 20 anos, mas neste momento. E isso muda tudo. Muda o
passado. Tudo. Tudo.
Oh,
o melhor momento pra mim será quando alguns de vocês pipocarem, alguns
realmente se abrirem... E uso a analogia da pipoca, porque muitos de vocês
querem seguir o método lento de assar. Vocês se colocam no forno e se deixam
cozinhar por cerca de seis horas até lentamente ficarem tostados. Com a pipoca,
vocês aquecem e ela... bum! Ela explode. Mas explode nessa coisa incrível,
saborosa, crocante, deliciosa, que são vocês. [Alguém faz “ooh”.] Então,
sim, ooh. [Adamus ri.] Então, meus queridos, no Egito, ah, tivemos experiências
maravilhosas além do tempo. E o melhor momento pra mim será quando um de vocês
chegar pra mim, sem falar makyo, com um saber real, e disser:
“Enfim, assimilei o que você dizia sobre o passado. Enfim, eu entendi, não
apenas de forma intelectual, mas captei, quando você dizia que o passado não
é de modo algum o que eu pensava que era, o que eu recordava.”
Quando um de vocês disser: “Eu pensava que tinha tido uma infância muito ruim,
pais ruins, e que fiz coisas ruins, tomei decisões ruins e peguei caminhos
ruins na vida.” Então, de repente, vocês percebem que não foi, de modo algum, o
que pensavam que fosse. De repente, vocês percebem que ainda está acontecendo,
que não é ruim e que, na verdade, pode-se dizer, de um jeito maravilhoso, nunca
aconteceu realmente. Quando
um de vocês chegar pra mim e disser “Acabei de perceber o que você queria dizer
sobre o passado. Enfim, eu entendi.”, ah!, será um dos meus momentos decisivos.
Mas, enquanto isso, vamos pra nossa história.
UMA HISTÓRIA
Vamos
respirar fundo, enquanto passamos pra história final do Memórias de um Mestre.
Harold
adorava a época do Natal. Adorava tanto que resolveu fazer a decoração final da
enorme árvore de Natal no grande salão da escola espiritual. Chegou antes dos
outros sequer acordarem naquela manhã pra dar os toques finais numa árvore de
quase sete metros de altura. Era enorme.
Pegou
a escada alta. Pegou todos os enfeites e ornamentos, espalhou-os ao redor pra
que pudesse ter fácil acesso a eles e começou a subir a escada, segurando, é
claro, a ponteira da árvore, aquele anjo lindo, o anjo de cristal que seria
colocado no alto da árvore. E, enquanto dava esses últimos retoques no topo da
árvore, ele ouviu a porta do salão abrindo, virou-se e viu que era o Mestre. O
Mestre.
E,
nesse momento em que fazia o acabamento da árvore, nesse momento, nas primeiras
horas da manhã, vendo o Mestre, é claro, vocês podem imaginar o que aconteceu
ao pobre Harold. Ele se virou, perdeu o equilíbrio, caiu da escada, em cima das
caixas de enfeites que estavam no chão, e, assim, quebrou o braço, quebrou duas
costelas e cortou o rosto num dos adornos de vidro.
E desmaiou.
LINDA:
Awww.
ADAMUS:
O Mestre, em pé, no fundo da sala, não se sentiu nem um pouco mal com o que
acabara de acontecer a Harold, pois entendia que tinha sido algo perfeito pra
Harold. O
Mestre caminhou até onde o corpo de Harold jazia inerte, ainda segurando o anjo
de cristal, ou vidro, que ficaria no alto da árvore, e que agora estava
parcialmente quebrado, com pedaços dele no rosto de Harold, olhou pra ele,
vendo o sangue escorrer de seu rosto, respirou fundo, pegou seu Apple iPhone
6 – estamos fazendo propaganda de produtos em nossas histórias agora
[Risadas] –, pegou seu Apple iPhone 6 e chamou o 911 (número de emergência dos
EUA). Que história adorável até agora. [Adamus ri.]
Em
seguida, o Mestre se encontra no hospital, ao lado da cama do pobre Harold,
cujo braço estava agora engessado. Ele sentia dores horríveis por causa das
costelas quebradas e tinha um vasto curativo cobrindo os muitos cortes na
cabeça. De repente, o estudante, Harold, acorda com o Mestre no quarto. Estava
despertando, quando o Mestre disse: “Então, caro Harold, o que estava pensando?
O que passou pela sua mente nesse momento em que caiu da escada? O que passou
pela cabeça? O que estava imaginando?” Harold
pensou um instante, reviu o incidente e disse: “Bem, Mestre, duas coisas
importantes. A primeira foi se eu iria viver. Foi uma longa queda daquela
escada. Havia muitas caixas no chão. Será que eu escaparia vivo? Não sou mais
tão jovem. Foi uma longa queda. Será que vou viver?” E o Mestre disse: “Sim. E
o que mais?” Harold disse: “Veja, eu estava naquela sala sozinho terminando a
árvore. O que pensei comigo mesmo foi que tenho uma vida ótima. Tenho dois
filhos maravilhosos. Tenho uma boa esposa. Estamos casados há tempos. Tenho uma
casa bacana. Mas fiquei me perguntando: ‘O que realmente fiz?’ Participo dessa
sua comunidade espiritual, Mestre, nos últimos cinco anos. Mas o que realmente
fiz? Será que é tudo uma distração? Será que aprendi mesmo alguma coisa? Será
que estou dando voltas sem sair do lugar? Será que é só uma distração numa vida
que, do contrário, seria enfadonha? Esses eram meus pensamentos.”
O
Mestre falou: “Perfeito. Absolutamente perfeito.” E ele disse a Harold: “Veja
bem, quando as coisas acontecem, quando há uma queda, quando tem um acidente,
quando coisas desse tipo acontecem, sempre volte pro que passou na sua mente
naquele momento, porque é o que determina a situação. “Aí estava você, decorando a árvore para o
Natal, pensando no seu progresso, pensando se tem feito um bom trabalho em sua
busca espiritual. Harold, você estava pensando no seu compromisso e se estava
sendo verdadeiro consigo mesmo, se estava sendo sincero. E, de repente, tudo
saiu do equilíbrio. Não foi porque eu entrei que você perdeu o equilíbrio. Eu
entrei porque você perdeu o equilíbrio. Eu fui a distração perfeita, a razão
perfeita pra você se virar na escada, perder o equilíbrio e cair. E, com isso,
diversas coisas aconteceram. Você se perguntou se estava realmente vivo. Será
que você está realmente vivo? Aqui está você agora no hospital, provavelmente
agradecido por não ter sido pior, não ser algo permanente. Você vai se curar
bem rapidamente. Mas você precisava reconsiderar sua vida. “Os humanos são interessantes, de certo modo.
Muito interessantes, porque, mais do que tudo, querem se sentir vivos, mas nem
sempre sabem como. Os humanos fazem coisas estranhas pra se sentirem vivos,
Harold, como despencar de uma escada. Você pode achar que foi um sinal lá de
cima, mas não foi. Foi uma forma de você se sentir vivo. Certamente, acenar pra
morte fez você se sentir vivo. Estar com dores, como agora, na verdade, faz com
que você se lembre que está vivo. Dor é uma coisa engraçada. Embora seja algo
muito difícil e sofrido, ela lembra você, de um jeito estranho, de que está
vivo. “Por que os humanos fazem coisas, às vezes,
coisas traiçoeiras e dolorosas, só pra se sentirem vivos? Por que os humanos
dirigem a toda numa rodovia, com uma velocidade assustadora, só pelo gosto de
se sentirem vivos? Por que os humanos ouvem música com o som muito alto, além
dos limites de tolerância auditiva? Por quê? Porque faz com que se sintam
vivos. Esse barulho, essa vibração, esse poder e energia externos, entrando
pelos ouvidos e distorcendo o cérebro, faz com que se sintam vivos. “Por
que os humanos argumentam com outras pessoas, alguns reivindicando amor? Porque
isso faz com que se sintam vivos. É, Harold, uma simples discussão faz com que
você se sinta vivo. Faz as coisas acontecerem, pois, do contrário, poderia ser
uma vida chata, uma vida em que se pergunta se está realmente vivo, se
realmente vale a pena, se está realmente fazendo algo de valor. “Por
que os humanos participam de jogos radicais? Por que os humanos se cortam
intencionalmente? Por que os humanos tomam drogas ou bebem em excesso, Harold?
Porque isso faz com que se sintam vivos. “Existem,
de fato, formas melhores de se sentir vivo, mas pouquíssimos humanos realmente
percebem isso. Então, lançam mão desses desafios externos. Fazem coisas
extremas só pra se sentirem vivos, porque não há nada pior, nada pior do que se
sentir morto, se sentir paralisado, se sentir inútil, mesmo que ainda tenha um
corpo físico.
“Então,
eles fazem coisas muito, muito estranhas. A sua queda da escada, Harold, foi,
de certa forma, uma resposta a uma pergunta que você se fazia quando subiu
aquela escada: Será que você está fazendo algo significante na vida? Será que
você está realmente vivo? “E
a pergunta verdadeira, Harold: Será que você está se permitindo sentir? Será
que você está se permitindo sentir a vida? Ou está fechado pra ela? Você está
acomodado? Será que está sempre tendo que satisfazer outras pessoas? Dar pros
outros primeiro? Não se pode se sentir vivo desse jeito. Não. Na realidade,
quando você faz isso, quando coloca sempre os outros em primeiro lugar, cada
dia que passa você se sente um pouquinho mais morto, porque os outros levam a
energia e você permite que façam isso.
“Quando
você caiu dessa escada e sentiu uma dor excruciante, chegando a desmaiar por
causa da dor, isso fez com que você se sentisse muito vivo por ter dor. Não é
estranho? “Harold,
conheço você há cinco anos. Você é um excelente estudante. Mas, Harold, você
está questionando. Você está se questionando. Você está se
segurando. Você ainda acha que é muito importante fazer tudo pra todo mundo,
que todo mundo precisa ficar feliz. Você ainda se limita. Você ainda se sente
envergonhado por ter mais na vida. “Então,
Harold, de certo modo, de certo modo, você está se matando aos poucos, dia após
dia. E você diz pra si mesmo, bem, que você é um bom pai, você tem um ótimo
trabalho, você não tem dívidas. Mas você sabe, assim como eu, que você
realmente não está se sentindo vivo.” Com
isso, Harold desatou a chorar, porque sabia exatamente sobre o que o Mestre
falava, e chorar fez com que se sentisse bem. E o Mestre não tentou consolar Harold.
Não deu tapinhas no seu ombro ou na cabeça, mas disse que tudo ficaria bem,
porque sabia que chorar nesse momento o faria se sentir vivo novamente. Ele
sabia que essas lágrimas, essas emoções e toda essa liberação o estavam abrindo
pra sua alma. Nesse
exato momento, a porta abriu e entrou um coro que começou a cantar uma linda
música natalina. E o Mestre disse: “Ouça, oh, Harold, os anjos cantam.”
[Risadas com a careta de Adamus] E Harold gemeu e se lamentou, não por causa
dos machucados, mas pelo senso de humor precário do Mestre. E
assim termina o Memórias de um Mestre. [Risadas de Adamus e aplausos da
plateia] E,
chegando ao ponto, caros Shaumbra, sintam-se vivos. Vivos.
SOBREVIVER OU ESTAR VIVO
Percorremos
um longo caminho juntos e, pode-se dizer, a coisa vai ficar mais intensa. E
isso é ótimo, porque vocês vão se sentir mais vivos. Percorremos um longo
caminho juntos e não há mais espaço na vida de vocês pra ficarem apenas
sobrevivendo. Não há. Verdadeiramente,
é uma questão de sobreviver ou de estar vivo. Eis a questão: Sobreviver ou
estar vivo? Não pode mais haver meio-termo aqui. Vocês não podem mais ficar se
segurando. Vou ser enfático com relação a isso no próximo ano. Não tem nada a
ver com o ano, mas é um bom momento. Adoro as festas de fim de ano. Celebramos,
relaxamos um pouco e nos preparamos pra próxima rodada. Mas a próxima rodada
não tratará de sobrevivência. Sobreviver
não é muito divertido, é? Não. Não. Vocês não vieram pra cá pra sobreviver, e
isso é parte do conflito. Isso é o que torna vocês diferentes das outras
pessoas. É por isso que, às vezes, vocês se acham estranhos, diferentes e tudo
mais. É, porque vocês não irão tolerar a sobrevivência. Vocês vão cair,
metaforicamente, de uma escada muito alta, se ficarem apenas sobrevivendo daqui
pra frente. Vocês
não vão se permitir isso. Harold caiu daquela escada. O Mestre não provocou
isso. O Mestre só aconteceu de estar entrando na sala no momento certo, como é
na sincronicidade. Mas não foi o Mestre que fez ele cair. Foi o próprio Harold,
sabendo que estava apenas sobrevivendo, sentindo aquele saber corroendo por
dentro porque existe mais coisa que isso, mas também sentindo que esse saber
estava sendo suprimido. Ele quis ser um bom pai, um bom marido, um bom estudante,
um bom tudo, e isso não estava mais funcionando. Ele estava apenas
sobrevivendo. Ele não estava realmente vivo. Vocês
dizem que querem um desabrochar, uma explosão de criatividade. Vocês querem a
iluminação, que é simplesmente a realização. Vocês querem que isso aconteça. E
eu comecei esta conversa, dizendo que é fácil, que é realmente fácil, se vocês
não se puserem em seu próprio caminho e se não ficarem dando desculpas. E, se o
microfone chegar em vocês, vocês cantam com o coração, e eu digo isso como uma
metáfora. Se a vida chegar até vocês, vocês a abraçam. Vocês a conduzem. Vocês
dançam com ela. Vocês se sentem vivos com ela. A
maior coisa para um ser com alma é conhecer o Eu Sou, e é também sentir-se
vivo. Vocês vêm pra este planeta incorporar na biologia. É meio estranho, mas
agora vocês já se acostumaram. Vocês vêm pra cá pra se sentirem vivos. Não há
melhor forma de se sentir vivo do que ter cinco sentidos humanos, um corpo
físico que pode vivenciar o que é dor. Estar numa realidade linear com todas as
limitações, na verdade, de certa forma, ajuda vocês a se sentirem vivos. Mas,
em certo ponto, vocês ficam presos na rotina, na consciência de massa, nos
próprios dogmas, no próprio lixo – lixo energético – e vocês param. Vocês se
acomodam. Vocês se seguram. Vocês me dizem que vão cantar em algum momento no
futuro. Vocês me dizem que estão realmente prontos pra isso, o que quer que
“isso” seja, mas vocês ficam esperando. Pelo quê? Vocês simplesmente ficam
esperando.
E,
enquanto isso... E eu realmente não me importo, porque já aconteceu, de
qualquer modo. Posso ver isso, quando olho pra você, Pete, ou pra qualquer um
de vocês. Está feito. A realização, a mestria, a iluminação, o que quer que
seja está feito. Então, não estou preocupado com isso. O que eu acho mesmo
doloroso é quando vocês ficam apenas sobrevivendo, quando vocês não estão
verdadeiramente vivos. O que eu acho difícil é olhar pra vocês, sabendo que já
está aí, sabendo que vocês estão com medo de realizar a coisa, talvez. Vocês
ficam adiando. Vocês ficam esperando aquele outro milho de pipoca do lado de
vocês estourar primeiro pra terem certeza de que ele não estoura e fica
invisível quando faz isso. [Adamus ri.] Meus
amigos, não podemos mais esperar. Não podemos esperar. Não acho que queiram
isso, mas, ainda assim, é o que está acontecendo. Ainda assim, tem essa
hesitação. Nós não podemos mais esperar. Eu
já disse que a iluminação, a realização, é o tipo de coisa que vocês querem
mais do que a vida em si. Se eu segurasse a cabeça de vocês debaixo d’água,
como se fechasse a tampa da panela da pipoca... se vocês querem isso mais do
que a vida em si... mas, ainda assim, tem essa hesitação, vocês se seguram. Então,
chega o ponto em que vocês estão só sobrevivendo. Uma parte de vocês sabe
disso, e vai derrubar vocês da escada. Não eu. Não alguma conspiração. Mas o
seu eu vai derrubá-los daquela escada pra que possam se sentir vivos. Isso é
que é maravilhoso nas experiências de quase morte. Oh! São incríveis.
Assustadoras. E nem sempre são de quase morte. Algumas vezes, são experiências
de morte mesmo. [Adamus ri.] É algo incrível, porque podem ir pro outro lado.
Mas, de repente, faz com que vocês se sintam vivos.
Não
precisamos seguir por esse caminho. Eu realmente não o recomendo. Não precisamos
seguir pelo caminho daquele grande acidente de carro, que consta de algumas
energias de vocês, nem pelo caminho assustador do câncer. Horrível. É. Nem
devíamos falar sobre isso, certo? Não, vamos falar, sim, sobre isso, porque
assusta o diabo vocês, e deve assustar. O médico dá a notícia: “Você tem
câncer.” Humm. Nossa, gente. De repente, vocês começam a apreciar a vida, eh?
De repente, não tem mais esse negócio de sobreviver. É como... Aí agora vocês
dizem: “Tenho que viver. Tenho que fazer tudo que eu queria ter feito.” E,
então, vocês vêm pra mim. Essa é a parte engraçada. Então, vocês vêm pra mim e
dizem: “Puxa, Adamus, sabe, acabei de receber a notícia, e não é boa. Será que
você pode fazer alguma coisa?” E eu digo: “Não. Veja se Papai Noel pode. Talvez
ele consiga ajudá-lo.” [Ele ri.] Isso não é nada bom. Nada bom. Mas é ótimo.
E... [Ele olha pra Linda.]
LINDA:
Estou só prestando atenção.
ADAMUS:
A parte boa é que vocês recebem a notícia, entram em pânico e se perguntam se
existe uma cura milagrosa por aí. Não. Mas vocês começam a contemplar a vida.
Ah! E, então, vocês vêm pra mim e temos ótimas conversas – e vocês sabem
quem são vocês –, e primeiro vocês tentam negociar. Não funciona. Mas,
depois, vocês dizem: “Sabe, eu só queria...” Completem vocês. “Eu só queria ter
permitido. Eu queria não ter procrastinado a minha própria iluminação, a minha
própria realização. Eu queria ter sido um pouco mais ousado. Eu queria não ter
me acomodado tanto. Eu queria, lá atrás, ter tido a visão clara que tenho
agora. Oh, será que vou ter a visão? Com a morte acenando pra mim, com toda a
dor e tudo mais que envolve essa provação toda, oh, será que quero...?” Meus
queridos amigos, vamos ter a visão agora. É bem mais fácil. Eu
disse, no começo, que é realmente fácil, a menos que vocês se ponham no
caminho. Vamos ter essa visão agora.
E
a visão... Não digo uma visão com os olhos. Visão é percepção. É isso que visão
significa. É uma percepção. Cauldre
me permitirá contar uma história interessante. Ele teve uma experiência outra
noite, sentado depois do jantar, assistindo a um programa insignificante na
televisão, e relaxando, diz ele. Ele estava relaxando. E, de repente, ele pôde
ver as coisas de um jeito que nunca tinha visto antes. Não com os olhos. Ele
podia ver tudo, 360 graus ao redor. Mesmo de olhos fechados, ele podia ver
tudo, dentro da pedra na lareira, dentro da madeira dos armários, tudo. Ele
podia ver dentro e através das coisas. Ele podia sentir tudo sem nenhum
esforço. Sem nenhum esforço, sem sequer tentar. De repente, a percepção estava
lá. É assim que é. De repente, ter consciência de tudo.
E
essa percepção não é uma coisa mental. Ela simplesmente está lá. Vocês não têm
que trabalhar pra tê-la. De repente, vocês percebem a configuração de tudo.
Vocês percebem como as energias funcionam, como elas vêm servi-los. Vocês
percebem como vocês mesmos são seus melhores amigos e seus piores inimigos.
Vocês percebem como entraram nesse caminho em que estão. Vocês percebem como se
acomodaram. Eu ia dizer “acovardaram”, mas vocês se acomodaram demais.
RECORDANDO A VISÃO
Vocês
sabem por que estão aqui nesta existência. Vocês conhecem esse compromisso,
esse compromisso que queima profundamente, mas vocês se acomodaram. Vamos
seguir para além disso. Vamos ter visão. Com
isso, vou pedir que reduzam um pouco as luzes e coloquem uma boa música de
Natal pramerabh. Ah, sim. Visão,
ah, não significa que é com os olhos. É o saber do qual falamos.
[Uma
música de Natal suave começa.] Não
significa que vocês tenham que conhecer todos os detalhes do que vai acontecer.
É a visão, a visão da sua iluminação nesta existência. Ela está bem aqui. [Pausa] Não
é uma visão mental. Não é uma visão que vocês invocam com a mente. É uma visão,
um saber, de que vocês vieram pra esta existência dizendo que seria sua última
vida. Vocês vieram pra esta existência tão profundamente empenhados que nada
ficará no caminho. Nem vocês próprios. Eu
sempre gostei dessa parte, de quando vocês diziam: “Nada ficará no meu caminho,
nem mesmo eu.” Se
isso significar ter que cair de uma escada, sofrer um acidente de carro, o que
for... Vocês não iriam deixar nada ficar no seu caminho. Vocês tiveram essa
visão, essa visão do motivo pelo qual estão aqui. Essa
visão ainda está aí. A
beleza disso tudo é que vocês não têm que fazer nada. Vocês não precisam
trabalhar a visão. Vocês não precisam entender como realizar isso. Já está
feito. Vocês
só precisam voltar pra essa visão. O Mestre encarnado iluminado. Não daqui a
dez anos, não depois. Agora
mesmo. Essa
visão, por si só, essa reconexão, é suficiente. Moverá montanhas, e barcos.
Essa visão, esse saber, sem dúvida, essa visão arrojada é tudo que é preciso.
Tudo mais começa a entrar nos eixos. É
quando vocês, Mestres, podem ter aquele grande sorriso no rosto. É quando vocês
podem permitir que as energias os sirvam. É quando vocês não se limitam nem se
seguram com relação a riquezas, abundância e saúde. Vocês não colocam o pé no
freio.
Essa
visão... é o que os trouxe pra esta existência. Vejam
bem, essa visão, que é uma das duas coisas que vocês mantiveram, foi
considerada por vocês como sendo muito preciosa, tão preciosa que vocês a
esconderam. Vocês não queriam que nada distorcesse, poluísse ou corrompesse
essa visão. Então, vocês a esconderam de modo a não expô-la às coisas duras
deste mundo. Vocês a esconderam porque sabiam que ficariam muito vulneráveis à
escuridão nesta existência, mais do que em outras.
Vou
repetir isso. Vocês sabiam que estariam vulneráveis à escuridão nesta
existência mais do que em qualquer outra. Então, vocês esconderam essa visão
pra que ela não fosse corrompida. Vocês
estariam mais vulneráveis à escuridão, porque seriam mais sensíveis. Vocês
seriam mais exploradores e sabiam que chegaria um momento em que não poderiam
mais fugir da escuridão – de vocês ou de outros. Não poderiam mais fugir. Não
poderiam mais se esconder na luz.
A
verdadeira integração é a integração de tudo – escuridão e luz, alto e baixo,
bom e mau, masculino, feminino –, então, vocês esconderam tão bem essa visão de
sua iluminação que quase se poderia dizer que se esqueceram onde a colocaram.[Pausa] Mas
saibam que eu não esqueci. Eu vi onde vocês a esconderam. Eu sabia que
estaríamos sentados aqui, assim, antes do Natal, pouco depois de cruzarmos o
marco histórico de 2012. Eu sabia que chegaria um ponto em que vocês não iriam
mais tolerar ficar apenas sobrevivendo. Vocês não iriam se contentar apenas com
as conversas mensais sobre como a iluminação pode ser maravilhosa. Eu sabia que
chegaria o momento em que, se não seguíssemos adiante com isso, teríamos um
motim bem aqui no Círculo Carmesim. Então,
eu tive a visão, vocês tiveram a visão de que estaríamos sentados aqui, tocando
ao fundo uma musiquinha suave apropriada pra época, com uma árvore de Natal no
palco. Eu sabia que falaríamos sobre essa visão novamente. A visão que vocês
tiveram, a visão, o saber de que a iluminação já estava aqui. Não em outro
lugar distante, mas bem aqui. A
visão, a percepção; e, então, nesta forma de Kasama, que significa
que já aconteceu, então, eu disse: “É preciso ser realmente corajoso pra ter
uma visão e permiti-la acontecer.” Muito corajoso e arrojado. É
uma coisa ter a visão, o saber da iluminação e mantê-la à distância, como
segurar a cenoura na frente de um cavalo. É outra coisa bem diferente
permiti-la. De
certo modo, pode-se dizer que é até engraçado, até certo ponto, ter a visão e
continuar trabalhando por ela, sem realizá-la. É meio engraçado, até certo
ponto. Mas, então, bem, depois, a vida começa a escapar de vocês. Vocês não se
sentem mais tão vivos. Vocês se sentem como se estivessem apenas sobrevivendo.
Acontece muito, por sinal, com aqueles que perseguem o trabalho espiritual. Eu
diria que todos que se envolveram com a espiritualidade e, até certo ponto, com
a religião, todos têm um desejo verdadeiro, do coração, de conhecer algo maior.
Mas, então, com muita frequência, o trabalho espiritual, os grupos espirituais,
os livros e os produtos espirituais são apenas um meio de sobrevivência. São
apenas uma distração. São apenas mais uma afirmação para o Eu de que o Eu não
está pronto. Mais
cedo ou mais tarde... Mais cedo ou mais tarde, vocês se cansam de tudo isso e
chegamos ao momento da verdade. Já aconteceu e está acontecendo. O engraçado é
que este momento da verdade, bem agora, não acontece só aqui. Está, de fato,
acontecendo também em tudo que tenha a ver com o seu passado. O que vocês estão
sentindo agora está sendo sentido por vocês criancinhas na época do Natal, por
vocês jovens num Natal de 20, 25 anos atrás. Todos estão sentindo. Estão
recordando essa visão, essa bela visão, esse compromisso: “É esta.” Agora
que revivemos essa visão e o compromisso da iluminação nesta existência, o
próximo passo é serem corajosos, vibrantes, arrojados e permitirem que venha
pra vocês. Nada mais de ficarem esperando ou se refreando. Nada mais de se
contentarem com outra coisa fora a total realização. Nada mais de pensarem.
Nada mais de duvidarem. Nada mais de joguinhos. É esta. É
esta.
É
fazer ou morrer. Então, vamos fazer. [Pausa] Eu
entendo por que vocês esconderam a visão, por que fingiram que ela não estava
aí. Posso entender por que razão não queriam que ela fosse corrompida. Vocês
prefeririam não realizá-la nem possuí-la a tê-la distorcida por vocês mesmos e
pelos outros. Mas
vamos buscá-la novamente. Vamos trazê-la de onde esteve escondida, abri-la,
assim como vocês abririam um presente de Natal. Sim, neste exato momento. Não
esperem. Não esperem até o próximo Natal. Abram
como se ela estivesse debaixo da árvore esperando por vocês.
Por
favor, por favor, abram. É a iluminação de vocês. É a percepção de vocês. É a
realização de vocês. Sintam.
[Pausa] Vejam
como foi realmente fácil. Não foi tão difícil assim.
Agora,
simplesmente, levem ela pra dentro de vocês. Levem pra dentro. [Pausa]
Pro
corpo, levem ela pro seu corpo e pra sua mente. Ela está viva. Vejam, está
viva.
Não
foi o livro dos segredos. Não foi uma varinha mágica. Foram vocês. A sua visão
está viva.
Vocês
não têm que fazer coisas como cair de uma escada, sofrer um acidente de carro
nem receber más notícias do médico. Estas são maneiras falsas de se sentir
vivo.
Esta
visão está viva. Levem ela pra dentro de si, do seu corpo, seus olhos, seu
nariz, sua boca. Deixem que ela flua pra dentro de seus ouvidos, de sua
barriga, de seus pés, pros seus dias e suas noites. Está
viva. [Pausa longa] Respirem
fundo. Respirem bem fundo, meus queridos amigos.
Adoro
esta época do ano. É muito mágica, muito mágica. A mágica é bem real, se vocês
assim permitirem. Assim,
como eu disse enquanto nos abríamos, é fácil. É bem fácil. Vocês se postam em
seu próprio caminho, às vezes. É. Vocês se postam em seu próprio caminho com as
dúvidas e hesitações. Mas, pra onde estamos seguindo agora, pra onde estão indo
os Shaumbra que ainda permaneceram... estamos indo agora em direção à
realização, à experiência, à vivência. Não ficar só sobrevivendo e falando
sobre isso, mas vivendo isso. É pra onde nós vamos. Na
verdade, vai ser bem mais fácil, bem mais fácil, em muitos aspectos. Mas vai
exigir que vocês sejam corajosos, ousados – bom, muito ousados – e que
sejam vocês mesmos. Assim,
com isso, meus caros Shaumbra, é uma delícia estar aqui com vocês. Agora, tenho
que ir me preparar pra festa de vocês. Sim, estarei por perto. E, por favor,
seja o que for, não me sirvam nem se sirvam de nada que não
seja o melhor. Não só na festa hoje à noite, mas na vida em geral. Com
isso, vamos respirar fundo e lembrar que...
PLATEIA
E ADAMUS: ... tudo está bem em toda a criação.
ADAMUS:
Com isso, boas festas, queridos Shaumbra. Obrigado. Obrigado. [Aplausos da
plateia]
LINDA:
Então, com isso, peço que continuemos respirando e celebrando este momento
especial, estas solicitações e presentes especiais de Adamus, canalizado por
Geoffrey Hoppe. Quero agradecer a todos vocês por estarem aqui. [...] Peço que
celebrem e, verdadeiramente, curtam a vida e a sua iluminação. Obrigada por
estarem aqui. Veremos vocês em breve, acho que em 31 de dezembro. Obrigada a
todos.
Os materiais do Círculo Carmesim com
Tobias, Adamus Saint-Germain e Kuthumi lal Singh têm sido oferecidos
gratuitamente desde agosto de 1999.
O Círculo Carmesim representa uma rede mundial de
anjos humanos, chamados de Shaumbra, que estão entre os primeiros a fazer a
transição para a Nova Energia. Enquanto eles vivenciam as alegrias e desafios
da ascensão, tornam-se os Standards para os outros seres humanos em sua jornada
de descobrir o Deus interior.
Os encontros do Círculo Carmesim acontecem
mensalmente em Denver, Colorado, onde Adamus apresenta as informações mais
recentes através de Geoffrey Hoppe. Essas reuniões do Círculo Carmesim estão
abertas ao público e todos são bem-vindos.
Se você estiver lendo isto e sentir um sentido da
verdade e conexão, você é realmente um Shaumbra. Você é um professor e um guia
para os humanos e os anjos também. Permita que a semente da divindade cresça
dentro de você neste momento e por todos os tempos que virão. Você nunca está
sozinho, pois existe a família que está por todo o mundo e os anjos que estão
ao seu redor.
Você pode distribuir livremente este texto em uma
base não-comercial, sem nenhum custo. Por favor, inclua as informações na sua
totalidade, incluindo as notas de rodapé. Todos os outros usos devem ser
aprovados por escrito por Geoffrey Hoppe, Golden, Colorado. Ver contatos página no site:
www.crimsoncircle.com
© Copyright
2010 Geoffrey Hoppe, Golden, CO 80403
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