Ainda há muitos de nós que não
podemos nos lembrar de quem somos.
Nós temos usado nossos corpos
terrenos por tantos éons que acreditamos que somos apenas físicos e que somos
limitados a essas formas de barro até “morrermos”.
De acordo com a lei do livre
arbítrio, enquanto nós escolhermos acreditar na ilusão de limitação e separação
da terceira dimensão, essa é a nossa única experiência “consciente”.
Quando a realidade de nosso eu
dimensionalmente superior tornou-se “inconsciente”, nós esquecemos que a Terra era uma sala de aula.
Nós nos esquecemos de que viemos para
cá para aprender como sermos criadores conscientes através do processo de
experiências tridimensionais.
Entretanto, apesar de perdermos a
lembrança de nosso verdadeiro eu e a razão para vir a este planeta, nós
mantemos nossos poderes dimensionalmente superiores de manifestação, pelo menos
por um tempo.
Todas as manifestações começam como
uma trajetória circular que no final retorna ao emissor.
Portanto, era perigoso usar nosso
poder dimensionalmente superior a partir de apenas uma consciência
tridimensional, pois nós não conservávamos a sabedoria superior e o amor para
equilibrar nosso poder.
Felizmente, assim que usamos mal nosso
poder, nós começamos a perdê-lo.
Então nós realmente éramos “apenas físicos”!
Como a consciência coletiva da Terra
continuou a cair, nós mergulhamos cada vez mais profundamente no esquecimento.
Antes de percebermos, nós estávamos
emaranhados nas ilusões do planeta Terra.
Até que a Consciência Coletiva da Terra novamente tivesse se elevado para um nível em que seria possível
reconhecer mensagens de dimensões superiores, seria difícil para nós
retornarmos ao conhecimento de nosso verdadeiro EU Multidimensional.
A Terra caiu no medo e na superstição
que a maioria das comunicações entre seres dimensionalmente superiores e
aqueles na Terra foram imensamente mal entendidas ou distorcidas.
Então nós esperamos!
Às vezes nós odiávamos a espera e às
vezes nós a amávamos.
Nós aprendemos que se nos
esquecêssemos de nosso Lar dimensionalmente superior e a parte de nós que
reside nele, nós não estaríamos tão sozinhos.
Portanto, a maioria de nós esqueceu.
Até...
Quando nós menos esperaríamos, como se
num sonho, nós lembraríamos algo –
um sentimento,
uma imagem rápida,
uma determinada cor,
ou um som.
Então ficaríamos muito, muito
solitários. Nós queríamos ir para Casa.
Mas não podíamos nos lembrar de onde
era o Lar.
Apenas sabíamos que não era aqui.
Apenas sabíamos que não nos
encaixávamos e nós não queríamos!
E então esquecemos
squecemos o nosso EU, então esquecemos a nossa Missão.
Mas então tivemos:
O SONHO
Eu olhei para o glorioso ser flutuando
bem na minha frente.
Sua luz encheu o quarto inteiro com
uma radiação cálida.
“Quem é você?” eu perguntei dentro do meu coração.
“Eu sou você, Amada”, foi a resposta
inesperada.
Eu não entendi o que o lindo ser
tinha dito.
Eu não era gloriosa.
Eu não podia flutuar no ar como o ser
na minha frente fazia, e definitivamente eu não tinha luz suficiente para
encher o quarto inteiro.
Eu simplesmente era uma pessoa comum
com uma vida comum.
Alguns dias eu me sentia bem, até em
paz, mas alguns dias, eu me sentia mal,
até atormentada.
Eu fazia meu trabalho e também eu
podia e tentava pagar minhas contas em dia.
Eu era uma boa cidadã.
Eu tinha uma família que eu amava e
amigos que se importavam comigo. Entretanto, às vezes, eu estava assustada,
aborrecida ou triste.
Não, eu não era especial.
Eu era apenas comum.
“Ah, mas querida”, o ser interrompeu
meus pensamentos,
“apenas comum É especial”.
“O quê?” eu respondi com uma voz zangada e desrespeitosa.
Rapidamente cobri minha boca e
murmurei uma desculpa.
“Não precisa se desculpar comigo,
minha querida.
Eu sou você!”
“Não, eu sinto muito”, eu
respondi, praticamente para mim.
“Eu não posso acreditar nisso.
Eu não posso aceitar isso.
Se eu fosse você, então por que eu ia
querer ser eu?”
“Eu me orgulho muito de ser você.
Eu me orgulho muito de como você tem
mantido sua vida sob circunstâncias difíceis.
A vida no plano físico pode ser e
normalmente é desafiadora.
E você/eu tem mantido um coração que
ama.”
“Um coração que ama?”
“Sim, e uma mente que pensa.
Nós, isto é, você e eu juntas, temos
mantido nosso laço, nossa promessa de continuar nosso EU em face das muitas tentações que poderiam nos
tirar de “ser especial” e nos colocar no ser comum.”
“Bem, sim”, eu respondi enquanto coçava meu
queixo.
“Eu preciso dizer que há um milhão de
tentações, desde escolher andar para o cesto de reciclagem até se lembrar de
pensar antes de falar.
Eu acho que eu tento, na maior parte
do tempo, ser a melhor pessoa que eu posso ser.”
“Sim, e o tempo todo, você é
especial.
Você é especial não somente porque
você tenta fazer o seu melhor, mas porque você tem escolhido deixar a forma que
você vê perante você/eu/nós e entrar em uma experiência de vida física”.
Agora eu estava confusa.
Eu não me lembrava de ter feito essa
escolha.
Na verdade, se eu pudesse escolher,
eu instantaneamente me tornaria o ser glorioso na minha frente.
“Tem certeza?” respondeu o ser lendo
os meus pensamentos
“E a sua família, seus amigos, seu
trabalho, seu planeta?
Você não sentiria falta deles?”
“Bem, sim, sentiria. Sentiria muita
falta de todos eles.
Mas, se eu também sou um ser como
você, então eles também precisam ter uma parte deles que é como você.
Eles não têm?”
“Com toda certeza”, respondeu o ser com um sorriso tão brilhante que a irradiação se
estendeu para além das paredes do quarto até que não havia mais paredes e nem
chão.
Havia somente luz.
No início estava um pouco assustada.
Ficar no meio de uma luz chamejante
não era uma ocorrência “normal”.
O ser sorriu gentilmente, “não se preocupe, o
quarto ao seu redor, na verdade, todo o seu mundo físico, ainda existe.
Entretanto, sua atenção agora está no meu mundo, que é de uma vibração
mais alta”.
“Siga-me”, disse o ser.
“Há uma coisa que eu gostaria que
você visse.”
O ser me encaminhou para uma porta
que pareceu surgir do nada.
Ela se abriu totalmente quando nos
aproximamos dela.
O ser passou pela porta e acenou para
que eu o seguisse.
Levou um momento para minha visão
clarear, mas então eu vi!
Na minha frente estava uma visão da
minha casa, minha família e meus amigos reunidos numa comunhão amistosa, exceto
que tudo e todos estavam emanando luz radiante.
Todos eles se voltaram para mim e
sorriram.
Seus sorrisos iluminaram ainda mais o
quarto.
“Você trouxe sua consciência física
para compartilhar conosco”, eles disseram em uma só voz.
“Estamos tentando trazer nossa
consciência física para cá também.
Não seria lindo se todos nós
pudéssemos nos encontrar aqui, físico com espiritual, e então retornar à Terra?”
“Pense nisso!
Consegue imaginar o impacto que faria
se pudéssemos unir as nossas essências espirituais e físicas para criar um fluxo contínuo do Espírito para a Matéria?”
“Devo estar sonhando”, eu
pensei em voz alta.
Fui beliscar meu braço, mas ele
parecia diferente.
Ele não era sólido.
Eu era mais como uma nuvem, uma nuvem
dourada.
Minhas mãos estavam radiantes como as
do ser glorioso.
Olhei ao redor para perguntar ao ser o
que acontecera e descobri que ele tinha ido embora.
“Não”, respondeu a voz do ser de dentro de
meu coração e mente.
“Eu não fui embora.
Eu estou dentro de você.
Agora, por favor, leve-me para seu
mundo físico e não se esqueça de que eu sou você – dentro.”
Sentei-me na cama com um sobressalto.
Meu corpo estava encharcado de suor e
meu companheiro estava dormindo ao meu lado.
“Afinal foi apenas um sonho”, eu pensei.
“Ah, mas um sonho glorioso!” veio a
voz interior agora familiar.
Felizmente, ela ainda estava
respondendo a todos os meus pensamentos.
***
É o AGORA de nós assistirmos uns aos outros em SERMOS nosso EU e viver nossa Missão.
Como nossa consciência cada vez mais
expande para a quinta dimensão, nós sentimos a necessidade de viver em unidade
com toda vida.
Com o apoio amoroso daqueles com quem
compartilhamos nossas vidas, nós temos a coragem e tenacidade de assumir o
risco de “aprender por fazer”.
Queridos leitores deste AGORA, como
vocês ESTÃO aprendendo por FAZER?
Obrigada a todos vocês por
compartilhar.
Eu, Sue, compartilharei primeiro.
Eu acho que teria de dizer que toda
coisa que eu aprendo é por fazer.
Eu ouço, sinto, vejo e imagino
pensamentos, imagens, cenários, mas se eu não os documento de algum modo por
escrever, desenhar ou compartilhar com um amigo, esse AGORA criativo escapa do meu conhecimento – e eu esqueço.
Eu esqueço esse AGORA porque eu não combinei minha mensagem com sensação, visão ou ideia.
Quando eu combino minha vida diária
com aquilo que reconheço que entrou via consciência mais alta, eu permito que
entre e então altere minha vida 3D.
E também, quando eu aceito o que
chega a mim provindo de uma fonte superior, eu mantenho esse rio de luz
fluindo.
Se eu ignoro esse presente porque
estou ocupada demais, aborrecida ou distraída, torna-se uma oportunidade
perdida.
Pior ainda, eu posso nem saber que eu
a perdi.
Mas eu percebo que começo a me sentir
triste ou até deprimida.
http://blogsintese.blogspot.com.br/2015/11/bem-vindo-ao-agora.html
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