MÃE TERRA
"O CHAKRA RAIZ"
MARÇO / 2016
sexta-feira, 8 de abril de 2016
Eu sou a Terra.
Eu os
amo; vocês são meus filhos.
Vocês se movimentam sobre a minha
superfície, enquanto estão ocupados com as pressões da vida cotidiana, e eu os
acompanho e anseio que retornem logo à sua essência; desejo despertá-los para
aquilo que vocês são em essência.
Cada um de vocês está numa jornada em
direção ao interior de si mesmo;
sua alma deseja descer totalmente à
Terra, fundir-se com seu corpo humano, viver e manifestar-se aqui.
Enquanto você procura meios de
transcender sua humanidade, sua alma busca acolher a corporificação.
Ela quer ser humana, descer
totalmente à Terra e criar uma fusão entre a alma e o ser humano.
Este é o
seu propósito na Terra.
Hoje falaremos sobre o chacra raiz, o
centro de energia situado na parte inferior da sua coluna vertebral, o chacra
mais próximo da Terra, e aquele que é mais afetado por ela.
Em muitas pessoas, existe medo
alojado nesse chacra.
Se pudessem enxergar o chacra raiz da
maioria das pessoas da Terra,
perceberiam que ele não é inteiro, é
fragmentado ou – em
certos casos – é um vazio.
Como resultado disso, muitas pessoas
duvidam de que estejam realmente em casa aqui na Terra, de que possam realmente
sentir-se seguras e bem-vindas aqui.
A Terra é um lugar com potencial para
muita abundância e riqueza, e com isto quero dizer uma riqueza de experiências
para vocês como almas.
Muita alegria e inspiração podem ser
experimentadas aqui, mas atualmente existe muita escuridão na Terra.
Por muitos séculos, a humanidade vem
sendo prisioneira de ilusões e medos que podem transformar a vida na Terra num
inferno; assim um véu desceu sobre a sabedoria natural do ser humano.
Há um estranhamento que atinge o
âmago do seu ser.
A capacidade de viver, no verdadeiro
sentido da palavra – viver em alegria e com inspiração – só pode vir da
natureza, mas o ser humano se colocou em oposição à natureza, tentou passar por
cima da natureza e impor, de forma voluntariosa e obstinada, uma estrutura e
ordem à realidade do mundo que o cerca.
Mas isto
não funciona.
Vocês estão vivendo no meio dos
fragmentos de uma imagem antiga do mundo, a qual está perdendo sua validade
rapidamente.
É uma visão na qual o ser humano é o
organizador e manipulador do mundo à sua volta.
O ser humano procurou controlar a
natureza a partir de sua mente e sua lógica, e, com isto, tornou-se alienado de
si mesmo, perdendo a ligação com o que lhe é mais natural: seus sentimentos e a
unidade com a realidade viva da natureza que o envolve.
Uma vez que você perde a conexão com
sua vida interior, perde também a conexão com a vida exterior.
Desenvolve, então, uma frieza, um
endurecimento que pode ser observado em muitos corações humanos.
No chacra raiz de muitas pessoas, é
bem evidente que elas não se percebem conectadas à Terra de uma forma viva,
vital, devido ao medo e à repressão que se alojaram ali.
Em canalizações anteriores, descrevi
como a alma desce à Terra.
Ela deseja muito encarnar aqui e
descer ao nível mais profundo da matéria,
de modo a trazer luz à Terra e
possibilitar que a matéria se torne viva a partir de dentro.
Falamos sobre a jornada através dos
chacras inferiores, uma jornada que se inicia no coração e se estende pelo
abdome para o plexo solar, para o chacra umbilical e finalmente para o chacra
raiz na parte inferior da coluna vertebral.
É sobre
este chacra que desejamos falar hoje.
Como curar essa sua parte?
Como curar o medo e a dúvida que estão
lá?
Como encontrar uma resposta às
perguntas:
“Tenho permissão para estar aqui?
Sou bem-vindo aqui?
Posso deixar que minha luz ilumine
meu nível mais profundo, o âmago da
minha vida?”
Você está muito acostumado a se
adaptar ao mundo exterior, o que inclui as expectativas da sociedade, mas agora
a humanidade precisa de pessoas que queiram seguir um novo caminho, de modo a
permitir que a natureza reviva.
Estou falando da natureza em mim – sua mãe, a Terra – e especialmente,
e antes de tudo, da natureza em você
mesmo.
E que você faça isto levando um novo
ânimo às suas partes endurecidas e congeladas, para que elas se dissolvam,
tornem-se quentes e maleáveis, e possam fluir naturalmente outra vez.
Como realizar esse processo dentro de si
mesmo?
Como observar, acolher e liberar o medo
primordial que está trancado no seu chacra raiz?
Hoje quero
falar sobre três maneiras de fazer isto.
A primeira é vivenciando a beleza da
natureza.
A fim de tranquilizar suavemente o
seu primeiro chacra, ou chacra raiz, ou períneo (nomes
relativos ao mesmo centro energético) e
induzi-lo a se abrir e sentir-se à vontade na Terra, você precisa procurar um
lugar em meio à natureza, no qual se sinta em paz; um lugar onde você assimile
a beleza da natureza: das árvores, plantas, flores, animais, pássaros, das
nuvens, do céu,
do ritmo das estações; um lugar onde
você consiga sentir admiração pela atmosfera e beleza da natureza.
Se não conseguir encontrar um lugar
como esse do lado de fora, observe uma planta ou um vaso de flores dentro da
sua casa.
Há sempre alguma coisa da natureza
que pode ser encontrada nos arredores.
Assimile sua beleza natural, mas
tente também perceber do que consiste essa beleza.
Esta não é uma beleza superficial,
não é uma beleza ideal que foi determinada por outros de acordo com os padrões
humanos de belo e feio.
Ao contrário, é uma beleza que vem da
sua natureza intrínseca; é a própria vida que você vivencia como beleza: a
simplicidade e a entrega que flui através de uma planta, ou de uma árvore, que
está em harmonia com as estações; um pássaro que canta; a inocências dos
animais que seguem o curso de suas vidas descontraidamente.
Tudo isto
é que toca você.
O que lhe peço é que se reconheça na
natureza.
Geralmente você pensa que está fora
da natureza, da harmonia e equilíbrio que se encontra lá, mas você faz parte
dela.
Tente sentir isto agora, enquanto
assimila a beleza, o equilíbrio, o ritmo da natureza, porque essas qualidades
querem fluir através de você também.
Sua atividade mental pode construir
barreiras contra esse sentimento e dizer-lhe que você não faz parte disso, mas
você faz, sim, porque vive num corpo.
Admire o seu corpo do mesmo modo que
admira alguma coisa da natureza.
Para fazer isto, você precisa começar
a vivenciar seu corpo a partir de dentro e não de fora, não se concentrando na
aparência externa dele e em certos padrões que ele deveria satisfazer.
Todas essas imagens de beleza
estabelecidas pela sociedade são uma carga muito pesada que o fazem sofrer e
que são inventadas e falsas.
Elas são tão frias e artificiais
quanto a mentalidade que as cria e prescreve – elas não são reais!
Simplesmente observe os pássaros e as
folhas das árvores.
Nenhum é exatamente igual ao outro,
cada um é único.
Você não os compara um com o outro,
mas simplesmente observa a harmonia e equilíbrio naturais que emanam da
natureza, quando você caminha por um bosque ou uma praia.
A simplicidade da natureza – como
revelada em toda sua complexidade
– é o que aquieta o ser humano
enquanto ele caminha por ela.
Agora, sinta como você mesmo faz
parte desse fluxo, assim como faz parte da inocência.
Você pode ser quem você é – uma parte da natureza.
A natureza, inclusive, quer se
revelar por seu intermédio, de maneira alegre e equilibrada.
Em seguida, dê um passo adiante…
concentre toda sua atenção no seu próprio corpo.
Você pode fazer este exercício (se quiser chama-lo assim) quando estiver em casa ou quando estiver num belo
espaço da natureza, o que, talvez, seja até melhor.
Dirija sua atenção para dentro de si
e então imagine que você é tão parte da natureza quanto uma bela árvore.
Energias fluem através de você, e fluidos
fluem em você, que sabem exatamente para onde devem ir.
Seu coração está batendo, seu sangue
está correndo, e cada qual sabe o que precisa fazer.
Embora seu corpo seja um organismo
complexo, todos os órgãos sabem o que fazer e, assim, eles naturalmente tendem
à saúde e à vitalidade.
Sinta que você está incluído no poder
renovador e curador que é próprio da natureza.
Existem tantas correntes curativas
presentes na natureza e todas elas estão disponíveis para o seu corpo.
Suas células vivas sabem do que você
precisa, porque seu corpo é um organismo muito sábio.
Agora
considere que seu corpo tem uma linguagem própria.
Sua alma se revela através dele e
dentro dele, e é isto que a alma realmente deseja fazer!
O corpo não é uma coisa inferior, o
corpo é um livro maravilhoso, um manual da alma.
Agora, imagine que este seu corpo lhe
foi dado como um belíssimo presente da Criação.
Sinta o respeito da Criação pelo seu
corpo, e como a vida quer cuidar carinhosamente de você.
Você está tão acostumado a ver seu
corpo a partir de fora e criticá-lo; sinta-o agora a partir de dentro.
Sinta como ele surge de uma fonte
infinita de vitalidade e alegria, e como você pode lhe dar forma e alimentá-lo
com a força que vem da parte mais profunda da sua alma.
Perceba a força vital intensa que
emerge do seu chacra raiz.
Veja a cor vermelha ao redor dele –
ou qualquer outra cor que surja espontaneamente.
Sinta como, a partir desse “fogo”,
dessa intensa força vital, uma corrente quente e curativa flui através do seu
corpo… das suas pernas, sua coluna,
sua cintura… permita que ela flua
para seus ombros, braços e mãos.
Sinta-se ancorado na Terra, sinta
seus pés por dentro e como eles se apoiam em mim, a Terra, e sinta a força
vital que está disponível no solo também.
Pergunte ao seu corpo:
“Você se sente bem?
Há algo que eu possa fazer por você?
Precisa de alguma coisa de mim?”
Pergunte apenas, e espere
pacientemente.
Pode ser que seu corpo não lhe
responda imediatamente.
Talvez você ainda tenha que aprender
a conversar com seu corpo desta maneira, mas saiba que é possível fazer isto.
O corpo está ouvindo você.
Você é sua força motriz, então é
lógico que ele quer entrar em contato com você – basta perguntar-lhe.
Leve sua atenção a caminhar
gentilmente por todo o seu corpo.
Comece pela sua cabeça.
Deixe sua atenção circular como um
sussurro suave, um fluxo delicado, ao redor da sua cabeça. Imagine que sua
atenção seja como uma brisa leve,
que pergunta carinhosamente ao seu
corpo:
“Está tudo bem com você?
Posso ajudá-lo?
Você é uma dádiva maravilhosa!
Posso envolvê-lo com algo que você
precise?”
O simples fluxo da brisa suave da sua
atenção já estimula suas células e as torna felizes.
Elas dançam num círculo de alegria,
quando sua atenção as toca com seu amor.
Permita que sua atenção circule o seu
pescoço e seus ombros.
Deixe-a fluir através do seu coração,
plexo solar, chacra umbilical e,
finalmente, de volta ao seu chacra
raiz, localizado no seu cóccix, no final da sua coluna vertebral.
Observe-o bem.
É possível que perceba alguma imagem
ou sensação no seu chacra raiz…
talvez sinta um antigo medo, um
congestionamento ou bloqueio, mas não precisa fazer nada a respeito disso.
Só precisa estar presente enquanto
essa brisa suave o acaricia delicadamente.
E mesmo que você não sinta nada e não
veja nada, está tudo bem.
Simplesmente esteja presente com sua
atenção, porque ela cura: ela é libertadora para o seu corpo.
Seu corpo quer ser visto e ouvido,
não apenas como um mecanismo que lhe permite fazer as coisas; ele deseja ser
apreciado por sua própria beleza; não só a beleza que você vê como imagens nos
jornais e revistas, mas o tipo de beleza de um pássaro sobre uma árvore, ou
mesmo de um sapo à beira de uma lagoa.
Esta é a beleza do modo comum de ser,
uma beleza saudável, com suas cores e formas naturais.
Este é o tipo de atenção que o corpo
deseja receber da sua mente.
Ele quer saber que você o aprecia.
Agora, deixe a brisa mover-se
suavemente do seu chacra raiz para a suas pernas, descendo para seus joelhos,
tornozelos e calcanhares, para as solas dos seus pés, e também para os dez
dedos dos seus pés.
E sinta como você é levado pelo fluxo
da vida.
Uma influência curadora se manifesta
devido à atenção que você dedicou ao seu corpo neste exercício… se quiser
chamá-lo assim, pois, na verdade,
é apenas uma questão de reconhecer a
fonte da qual você veio.
Assim, você começa com o primeiro
passo, que é vivenciar a beleza da natureza.
E depois dá o segundo passo, que é
reconhecer essa mesma beleza em si mesmo, no seu próprio corpo.
Você faz parte da natureza, da
corrente natural da vida, portanto não precisa fazer nada para consegui-la,
pois você é ela.
O terceiro passo é conectar-se com a
vitalidade e vibração dentro você,
inclusive deleitando-se ao experimentar
a solidez, segurança e despreocupação do seu chacra raiz.
E quando digo “deleitando-se”
refiro-me a algo diferente do que você talvez espere.
Peço-lhe para encontrar sua criança
interior, imaginando que você é uma criança de cinco anos de idade.
Tente não pensar demais nisto, mas
apenas sentir o corpo dessa criança, sua força vital, sua juventude.
Ela está em pleno desenvolvimento,
portanto é curiosa e quer saber todo tipo de coisas.
Essa criança ainda vive em algum
lugar dentro de você, e eu lhe peço que se conecte com ela e faça o que essa
criança quiser fazer.
Pode ser que ela se sinta ansiosa,
que tenha sido reprimida, que esteja com medo… portanto é possível que, no
início, ela se apresente a você através de uma emoção negativa, que parece
contradizer a ideia de “deleitar-se”.
Entretanto, o que desejo que você
compreenda é que essa criança é a sua parte mais espontânea, a parte que não é
feita de sentimentos refinados e apropriados, de acordo com o que lhe foi
ensinado pelos que o criaram e pela sociedade.
Pelo contrário, esta criança é a sua
parte primordial, a parte de você que carrega a sua originalidade e, portanto,
a sua parte mais natural e espontânea
Peço-lhe que torne essa criança
visível.
Visualize-a.
Pode ser que não se forme uma imagem
imediatamente, mas tente
imaginá-la. Imagine que agora você é
uma criança de mais ou menos 5 anos.
Pegue a primeira imagem que lhe vier
à mente e simplesmente observe-a.
Como é essa criança?
É feliz ou triste?
Está rindo ou parece infeliz?
Ela é alegre ou desanimada?
Está assustada ou se sente segura?
Estenda sua mão para essa criança e
veja se ela a toma.
Espere pacientemente, porque você tem
todo o tempo necessário, para essa criança.
Peça-lhe para sentar-se com você e
tome-a em seus braços.
Pode ser que ela fique feliz e se
atire em seus braços, ou pode ser que se mantenha distante, porque se sente
desconfiada.
Mas, isto está bem também.
O mais importante é que você se
conecte com essa criança e tente entender melhor o comportamento dela e
descobrir as emoções profundas que lhe podem ser reveladas através dela.
Não se trata de curar e melhorar tudo
imediatamente; trata-se de perguntar à criança:
“O que você deseja de mim agora?
O que você gostaria de fazer?
Do que você precisa mais neste momento?”
Isto é uma coisa que você pode fazer
com frequência no seu dia-a-dia.
Crie o hábito de voltar-se para
dentro de si mesmo e perguntar à sua criança interna do que ela precisa.
É assim que você se conecta com o
fluxo primordial de vida em seu interior, o qual se revela com muito mais
facilidade em crianças do que em adultos, cuja vida emocional é tão estruturada
e limitada por regras mentais.
Deixe que a sua parte mais espontânea
fale, pois ela realmente deseja expressar-se através de você e, assim fazendo,
tornar-se novamente uma fonte de beleza.
Mas não um tipo artificial de beleza,
e sim uma beleza original e selvagem,
como o riachinho que em alguns
lugares é muito tranquilo e imóvel,
enquanto, em outros, é extremamente
violento, cascateando penhasco abaixo.
A sua criança interior é a água
vivente que deseja fluir e movimentar-se;
então permita a si mesmo ser movido
por essa criança.
De vez em quando, faça esta conexão
no aqui e agora.
Desta forma, você traz a si mesmo de
volta ao seu próprio ser fundamental.
É importante que a criança se sinta
segura, ou seja, que você vivencie segurança em seu ser, no seu chacra raiz, na
sua base.
Isto significa que você pode confiar
em si mesmo para consultar suas profundas emoções internas.
Significa que você não precisa esconder-se
de si mesmo, mas pode encarar seu próprio medo e perdoar e acolher todo o seu
ser.
Quando a criança interior for
bem-vinda em você, você terá conquistado o mundo!
Não haverá nada mais que realmente
lhe possa acontecer, porque você terá dito “sim” para a vida, para os altos e baixos,
seus picos e vales; e isto é segurança.
O fato de saber que você está seguro
não se baseia na previsibilidade de como as coisas vão se desenvolver, nem na
certeza de um bom futuro,
garantido pelas coisas que você
assegura com a sua mente.
Viver verdadeiramente é entregar-se
às mudanças, a todas as voltas inesperadas que a vida dá – como as que um rio
pode encontrar pela frente e, ainda assim, sentir-se seguro.
Isto só é possível se você confiar no
curso da própria vida.
Não a partir da mente que observa
esse fluxo de fora, mas sendo o próprio fluxo e, ao mesmo tempo, permanecendo
confiante.
Isto é segurança e solidez, esta é a
verdadeira força interior, e isto você só pode encontrar dentro de si mesmo, no
seu corpo, na sua parte criança!
Fazer isto lhe exige um grande
esforço, porque lhe foi ensinado que você deve controlar a vida através da sua
mente, do seu lado mental.
Mas agora lhe está sendo pedido que
você volte à fonte da própria vida, e isto não pode acontecer por meio da
mente, e sim pela espontaneidade da sua natureza.
Não se engane, a natureza não é
caótica.
Na natureza são aplicadas leis
naturais, mas estas são muito diferentes daquelas que você consegue compreender
com sua mente racional ou através da lógica.
É uma questão de viver a partir da
percepção de si mesmo, sentindo para onde o fluxo da vida quer que você vá.
Mantenha-se em contato com seu corpo
e com a natureza.
Mantenha-se em contato com sua
criança interior e você verá que a vida também se desenvolve de acordo com
leis, mas leis de uma espécie completamente diferente – não as da lógica, mas
aquelas sussurradas pelo Todo Maior, se você se dispuser a escutá-lo.
E saiba que esse Todo inclui você e
que o seu bem-estar está no centro do coração dele.
Você está conectado com esse Todo, e
quando realmente se entrega a ele,
você sente que é guiado e amparado
por algo inominável, algo grande e bom, algo seguro, no qual você pode confiar.
Eu também faço parte desse Todo
Maior.
Eu mesma, a Terra, formo um todo com
tudo que vive e se desenvolve sobre mim.
Mas sou apenas uma pequena parte do
Cosmos maior, e através dele tudo flui para algo que você chama de Deus, e que
eu chamo simplesmente de “Vida” – algo que é infinito e indestrutível.
Você é uma pequena centelha nesse
fluxo, mas é também infinito e indestrutível, independentemente da forma que
você assuma.
E é nisto que reside a verdadeira
segurança que você é capaz de experimentar aqui na Terra.
Sinta-se a centelha de uma grande
corrente de energia quente, fluida e amorosa, que permeia o universo.
Eu estou com você.
Quero dar testemunho desse fluxo, da
sua veracidade.
Observe a beleza à sua volta, que
ainda é visível na Terra: a beleza das plantas, dos animais; e
a beleza da pureza e inocência em você e também nas pessoas ao seu redor.
Observe tudo isso outra vez e retorne
à vida, e abrace-a!
Muito obrigada pela sua atenção.
Canal: Pamela Kribbe
Tradução: Vera
Corrêa -veracorrea46@gmail.com
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