NEALE DONALD WALSCH “AMOR OU MEDO?”

NEALE DONALD WALSCH

“AMOR OU MEDO?”

SEXTA FEIRA 19 SETEMBRO DE 2025

Meus queridos amigos…
Por que a vida está se desenrolando do jeito que está se desenrolando?
Por que o amor é tão difícil de encontrar e, depois, de manter?
Por que a bondade, a gentileza, a compaixão e até mesmo um rosto sorridente às vezes são tão difíceis de encontrar em nossa experiência cotidiana?
Nossas vidas precisam ser feitas de drama, drama e mais drama, dia após dia?
Recebo muitas perguntas como essas e, ao recorrer aos diálogos do Conversas com Deus para encontrar respostas, aqui está um pouco do que descubro, nestas palavras de Deus:
Todo pensamento humano, e toda ação humana, baseia-se no amor ou no medo.
Não existe outra motivação humana, e todas as outras ideias são apenas derivações dessas duas.
São simplesmente versões diferentes — diferentes reviravoltas sobre o mesmo tema.
Pense nisso profundamente e verá que é verdade.
Isto é o que Deus chamou de Pensamento Patrocinador .
É um pensamento de amor ou de medo.
Este é o pensamento por trás do pensamento por trás do pensamento.
É o primeiro pensamento.
É a força primordial.
É a energia bruta que impulsiona o motor da experiência humana.
O CICLO ENTRE AMOR E MEDO
E é assim que o comportamento humano produz experiência repetida após experiência repetida; é por isso que os humanos amam, depois destroem, e depois amam novamente: sempre há a oscilação de uma emoção para a outra.
O amor patrocina o medo, o amor patrocina o medo…
… e a razão está na primeira mentira — a mentira que você sustenta como a verdade sobre Deus — de que não se pode confiar em Deus; de que não se pode depender do amor de Deus; de que a aceitação de Deus por você é condicional; de que o resultado final está, portanto, em dúvida.
Pois, se você não pode depender do amor de Deus para estar sempre presente, em que amor você pode confiar? Se Deus recua e se afasta quando você não age corretamente, os meros mortais também não o farão?
…E é assim que, no momento em que você declara seu maior amor, você acolhe seu maior medo.
Pois a primeira coisa com que você se preocupa depois de dizer “eu te amo” é se receberá resposta.
E se receber resposta, imediatamente começa a se preocupar com a possibilidade de perder o amor que acabou de encontrar.
E assim, toda ação se torna uma reação — uma defesa contra a perda.
No entanto, se você soubesse Quem Você É — que você é o ser mais magnífico, mais extraordinário, mais esplêndido que Deus já criou — você nunca temeria.
Mas você não sabe Quem Você É, e pensa que é muito menos.
E de onde você tirou a ideia de quão menos magnífico você é?
Das únicas pessoas cuja palavra você assumiria em tudo. Da sua mãe e do seu pai.
Essas são as pessoas que mais te amam.
Por que mentiriam para você?
No entanto, não lhe disseram que você é muito disso e pouco daquilo?
Não lhe lembraram que você deve ser visto e não ouvido? Não o repreenderam em alguns dos seus momentos de maior exuberância?
E não o encorajaram a deixar de lado algumas das suas fantasias mais loucas?
Estas são as mensagens que você recebeu e, embora não atendam aos critérios e, portanto, não sejam mensagens de Deus, poderiam muito bem ter sido, pois certamente vieram dos deuses do seu universo.
O AMOR CONDICIONAL E A IMAGEM DE DEUS
Foram seus pais que lhe ensinaram que o amor é condicional – você já sentiu as condições deles muitas vezes – e essa é a experiência que você leva para seus próprios relacionamentos amorosos.
É também a experiência que você traz a Deus.
Dessa experiência, você tira suas conclusões sobre Deus. Dentro dessa estrutura, você expressa a sua verdade. “Deus é um Deus amoroso”, você diz, “mas se você quebrar os Seus mandamentos, Ele o punirá com banimento eterno e condenação eterna”.
Pois você não experimentou o banimento dos seus próprios pais?
Você não conhece a dor da condenação deles?
Como, então, você poderia imaginar que seria diferente com Deus?
Você se esqueceu de como era ser amado incondicionalmente.
Você não se lembra da experiência do amor de Deus.
E então tenta imaginar como deve ser o amor de Deus, com base no que você vê de amor no mundo.
Você projetou o papel de “pai” em Deus e, assim, criou um Deus que julga e recompensa ou pune, com base em quão bem Ele se sente em relação ao que você tem feito. Mas esta é uma visão simplista de Deus, baseada na sua mitologia.
Não tem nada a ver com quem Deus é.
Tendo assim criado todo um sistema de pensamento sobre Deus baseado na experiência humana em vez de verdades espirituais, você cria então uma realidade inteira em torno do amor.
É uma realidade baseada no medo, enraizada na ideia de um Deus temeroso e vingativo.
Seu Pensamento Patrocinador está errado, mas negar esse pensamento seria romper toda a sua teologia.
E embora a nova teologia que o substituiria fosse verdadeiramente a sua salvação, você não pode aceitá-la, porque a ideia de um Deus que não deve ser temido, que não julgará e que não tem motivo para punir é simplesmente magnífica demais para ser abarcada até mesmo pela sua noção mais grandiosa de Quem e O Que Deus é.
Essa realidade amorosa baseada no medo domina sua experiência de amor; na verdade, a cria.
Pois você não apenas se vê recebendo amor condicional, como também se vê dando-o da mesma forma.
E mesmo enquanto você se retrai, recua e impõe condições, uma parte de você sabe que isso não é o que o amor realmente é.
Ainda assim, você parece impotente para mudar a maneira como o dispensa.
Você aprendeu da maneira mais difícil, diz a si mesmo, e que se dane se quiser se deixar vulnerável novamente.
Mas a verdade é que você estará condenado se não fizer isso.
Depois de reler aquela passagem maravilhosa do Livro Um, tomei uma nova determinação neste dia maravilhoso de compartilhar meu amor incondicionalmente com todos aqueles cujas vidas eu toco. Sei que não será fácil.
Já embarquei nessa missão antes.
Já abracei esse desafio no passado.
Nem sempre tive sucesso em minha empreitada.
(Para ser transparente, não tive tanto sucesso quanto esperava.)
Ah, mas isso foi no passado, e isso é agora.
Vivi um pouco mais de vida.
Amei um pouco mais intensamente.
Ri um pouco mais alto.
Ansiei um pouco mais intensamente pela experiência mais completa da Divindade em cada momento que posso evocar.
Sei mais agora.
E como diz a maravilhosa Maya Angel ou:
“Quando sabemos mais, fazemos melhor.”
E você?
Quer se juntar a mim nessa aventura?
Com amor e abraços,
~ Neale
Autor/Canal: Neale Donald Walsh
Fonte: https://www.cwg.org/
Fonte secundária: https://eraoflight.com
Tradução: Sementes das Estrelas / Lorinne Brentel 
https://www.sementesdasestrelas.com.br/2025/09/neale-donald-walsch-amor-ou-medo.html