KENNETH
SCHMITT“O
ESPELHO DA CONSCIÊNCIA”QUARTA
FEIRA 24 DE SETEMBRO DE 2025Maya
encarou seu reflexo no espelho do banheiro, catalogando cada falha percebida
com precisão cirúrgica. Aos 32 anos, ela se convencera de que seus melhores
anos já haviam ficado para trás, com seu corpo muito frágil, sua mente muito
lenta, seus sonhos muito tolos.
A
voz em sua cabeça, tão familiar que parecia a sua, sussurrava seu inventário diário de
limitações:
Você
não é inteligente o suficiente para aquela promoção. Você está velha demais
para recomeçar.
Ninguém
poderia amar alguém tão imperfeito quanto você.
Ela não
reconhecia esses pensamentos como grades de prisão que havia construído ao seu
redor.
Em
seu mundo, todos pareciam aceitar que sonhos eram para os jovens, que corpos
inevitavelmente perdiam vitalidade, que o amor era racionado e raro.
Poucos
ousavam imaginar algo diferente, e Maya nunca fora de nadar contra a corrente
da resignação coletiva.
O ponto
de virada veio durante um dia particularmente brutal no trabalho.
Sua
colega, Sarah, uma mulher que Maya sempre invejou por sua aparente confiança,
desabou em lágrimas na sala de descanso.
“Estou
apavorada”,
confessou Sarah.
“Todos os
dias acordo com medo de não ser o suficiente, de que todos descubram que sou
uma fraude.”
Maya
percebeu com uma clareza surpreendente que estava se olhando no espelho, não da
sua aparência, mas do seu estado interior.
O
julgamento que ela vinha fazendo da “arrogância” de Sarah era um reflexo da sua
própria autocrítica.
Naquela
noite, algo mudou.
Em
vez do seu ataque mental habitual, Maya se viu fazendo uma pergunta diferente:
E se esses pensamentos não forem verdade, mas apenas hábitos?
Ela
começou a notar o peso da sua negatividade, como era como carregar pedras no
peito.
Quando
observava sem julgamento, quase conseguia sentir a vibração pesada do seu
desespero, espessa e lenta como lama.
Na manhã
seguinte, como um experimento, Maya tentou algo radical.
Em
vez de começar o dia com a conhecida ladainha da inadequação, ela parou e
imaginou como seria acordar em um corpo que amasse, com uma mente em que
confiasse, cercada de oportunidades em vez de obstáculos.
A
sensação era tão estranha que quase a assustou — mas por baixo do medo havia
algo extraordinário: uma leveza, uma energia que parecia elevá-la de dentro
para fora.
A
TRANSFORMAÇÃO EM AÇÃO
Com o
passar dos dias, Maya começou a entender o que estava vivenciando.
Quando
pensava em amor e possibilidades, todo o seu ser parecia vibrar em uma
frequência mais elevada.
Ela
se movia de forma diferente, falava de forma diferente, até mesmo tinha uma
aparência diferente.
As
pessoas no trabalho começaram a reagir a ela com mais carinho e respeito.
Ela
percebeu que não estava apenas pensando de forma diferente — estava vivendo de
forma diferente.
O
verdadeiro teste veio quando sua mãe a visitou, munida de seu arsenal habitual
de críticas sobre as escolhas de vida de Maya.
Em
vez de absorver a negatividade e retraí-la, Maya sentiu algo extraordinário
acontecer.
Ela
podia sentir a dor por trás das palavras duras de sua mãe, o mesmo medo e
limitação que a aprisionaram.
Em
vez de se defender ou atacar, Maya respondeu com genuína compaixão.
“Mãe, você
sempre teve tanto medo de não ser suficiente”, disse ela
gentilmente.
“Mas
você é mais do que suficiente.”
Naquele
momento, Maya sentiu a compaixão que ela oferecia fluir de volta para ela como
uma corrente quente. Ela entendia agora que cada gentileza que demonstrava aos
outros era um presente que dava a si mesma, assim como cada julgamento era uma
ferida que infligia ao seu próprio espírito.
Ela
parecia separada do mundo ao seu redor, mas agora era tanto a artista quanto a
tela de sua experiência.
UM NOVO EU
Meses
depois, Maya mal reconhecia seu antigo eu.
Ela
havia começado as aulas de arte que sempre quis fazer, seu corpo havia
respondido ao seu novo
amor-próprio
com vitalidade e força, e ela se viu cercada por relacionamentos que refletiam
o amor que agora sabia vir de dentro.
Ela
não havia mudado o mundo externo, mas sim se alinhado com o que sempre fora
possível.
Em pé
diante do mesmo espelho onde sua transformação começou, Maya sorriu para seu
reflexo.
Ela
havia se tornado dona de sua própria vida ao se lembrar do que sempre fora.
Sob
as camadas de crenças limitantes sobre si mesma.
Ela
era a consciência infinita se experimentando através da bela e temporária forma
de Maya.
Essa
verdade irradiava de cada célula do seu ser.
Ao
escolher o amor em vez do medo, a expansão em vez da limitação, ela se libertou
e se tornou um farol para outros que ainda estavam presos na prisão que eles
mesmos criaram, mostrando que a liberdade sempre esteve em sua própria
realização.
Canal: Kenneth Schmitt
Fonte: https://quantum-energetics.org/
Fonte secundária: https://eraoflight.com
Tradução: Sementes das
Estrelas / Isamara Damasceno Branco Guennon
https://www.sementesdasestrelas.com.br/2025/09/kenneth-schmitt-o-espelho-da-consciencia.html


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