Nestes dias de grandes mudanças, o medo invade o coração, e a
mente fica repleta de incertezas.
Muitas
vezes nos acostumamos com o que pensamos ser.
Repetimos atos e costumes de modo automático sem avaliar aquilo
que pode e aquilo que deve ser modificado.
Acontece
que o Universo é dinâmico e nada permanece estacionário. As mutações e os
movimentos são infinitamente contínuos.
A
humanidade e o planeta também estão subordinados a essa física que se
apresenta.
Agindo, como agiria uma conspiração contra a inércia.
Basta olhar ao redor para perceber os movimentos cíclicos
acontecendo.
Visitar o passado e a história se torna a prova viva desta
inquestionável verdade.
Os
registros históricos e a sabedoria ancestral, ensinam que alguns ciclos, ocupam
um grande espaço no tempo linear, transcorrendo de forma lenta, com mudanças
sutis, trazendo assim ao humano a sensação de terem chegado ao topo da
plenitude do Ser.
Esta
visão distorcida da realidade, e aplaudida nestes dias, acabou por inserir a
humanidade num jogo de competição em busca da suposta plenitude do Ser, que se
traduz e se resume, erroneamente num grande sonho de consumo, que não considera
a desigualdade das aptidões inatas, intelectuais, raciais e sociais.
Aqueles poucos que conseguem conquistar algumas pequenas e
suadas “vitorias”, precisam de ali por diante, focar todo e
seu tempo e a sua energia na tentativa de manter as próprias conquistas.
Vivendo no medo, na insegurança, na ansiedade ou na frustração.
Nesse estado de imposição social, qualquer possibilidade de
introspecção que pudesse mostrar outros caminhos e outros valores são
desprezadas.
Não
há tempo disponível para que se possa reavaliar a própria vida e as “escolhas” que são feitas.
Se torna natural e necessário, seguir o rebanho!
Seria
interessante se pudessem perceberem a grande ilusão instalada e escondida neste
contexto atual.
Quantos neste momento encontram
tempo para perguntarem a si mesmo:
Quem eu sou hoje e quem eu serei
amanhã?
Qual o propósito desta minha
experiência terrena?
Eu realmente preciso me inserir no
rebanho para encontra a plenitude do Ser?
Há algo além dos meus olhos e dos
meus sentidos, escondido por um véu que talvez eu mesmo tenha criado?
É
certo que considerar estes questionamentos, não tem como proposta encontrar
respostas unânimes ou descobrir a verdade absoluta.
No entanto faz com que a humanidade saia da infância em que está
submetida, deixando de se comportar como uma criança egocêntrica, imatura e
necessitada de condução.
Enquanto isso não acontece… o Universo conspira…
Outros
ciclos se iniciam, chegando
como um raio costuma chegar:
rápido, inquietante, estrondoso e para a maioria amedrontador e
perigoso.
Despertar a Consciência, não significa conquistar todas
as respostas.
No entanto fazer as perguntas já estaria de bom grado e seria um
excelente começo.
Pense
nessas coisas!
Em
Amor e Luz
Estela Leal
Fonte: https://adavai.wordpress.com
https://www.sementesdasestrelas.com.br/2022/04/o-medo-e-as-incertezas.html
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